Uma carta aberta a todos os que já fizeram parte da Fran Robot's durante a Cargo Connect e a Superpowered (talvez a Re-play¿)!
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Esse é com certeza um texto bem diferente dos que eu sempre faço, confesso que não pretendia escrever isso tão cedo, mas aqui estamos, não é?
Queria apenas agradecê-los por tudo, todas oportunidades, todas memórias e todos momentos de pura felicidade (até tristeza e ansiedade), sou realmente muito grata a vocês e por todas as vezes que salvaram minha vida sem saber que estavam fazendo isso, muito obrigada.
Se não fosse por vocês não teria me tornado a pessoa que sou hoje, com uma cabeça cheia de sonhos e milhares de portas para serem abertas, não imaginava mesmo que um dia eu seria como sou hoje, agradeço imensamente por ter me inscrito para entrar na robótica, pelo Adriano ter me tirado da aula apenas para perguntar "por que você quer entrar na equipe?". Na época me pareceu uma pergunta simples de ser respondida, sem muitas voltas, mas hoje, se tivesse que responder a mesma questão, sabendo de tudo que eu sei, certamente ficaria horas para formular uma resposta a altura.
Eu já sinto falta de todos os momentos simples, porém engraçados e emocionantes, como quando fizemos aquele vídeo no teatro, os aniversários da Tina, quando fomos para Ribeirão Preto em uma van minúscula e recebemos aqueles kits fodas da Lu, quando eu enchia o saco ("faltam 30 dias para a competição!"), quando pedíamos salgadinhos no sábado e comíamos juntos conversando sobre as coisas mais fúteis possíveis, quando nos aconcelhavamos entre si sobre problemas pessoais, quando o Adriano nos contou sobre a Julinha, quando eu e a Lívia "suportamos" a Carol por mais de uma ano sozinhas toda manhã, quando comemoramos nossos prêmios e medalhas, quando xingamos a Loredana como se não houvesse amanhã, quando gritavamos o nome do Car Car e o robô funcionava, quando rimos tanto na call que o Adriano mostrou "Don't Stop Believin'" para gente, quando vimos aquela apresentação de ovelhas estranhas que foi uma crítica social muito duvidosa (nunca ficamos tão confusos, não sabíamos o que fazíamos ali), quando fizemos 400 pontos pela primeira vez, quando o Japa tirava o boné e ficava idêntico ao Xurrasco, quando zoavamos qualquer um com a "FIRST SEX League", quando mudamos de sala, quando o teto caiu e o João se envolveu em uma polêmica digna de jornal, quando criamos nosso Instagram depois de dois anos tentando criá-lo, quando ficávamos entediados ouvindo sermões de horas do querido Drianus, quando colocávamos shitpost, músicas e drags gordas no projetor e riamos até não podermos mais, falávamos coisas burras, quando o Alef ensinou o Canteiro a sorrir ou quando fizemos simplesmente a melhor sala de avaliação existente (e o Pepe derrubou o negócio de apontar bonitinho na "sacada" da porta da sala).
Gostaria tanto de listar todos os momentos com vocês que sinto falta, mas demoraria muito tempo, qual não tenho. Talvez apenas a Tina e a Lívia irão se lembrar de tudo que disse naquele dia entre todas aquelas lágrimas.
Inclusive, sinto tanto por saber que um dia vamos crescer e talvez nos tornaremos estranhos uns para os outros, mesmo que durante anos de nossas adolescências passamos mais tempo juntos do que em nossas casas, não consigo imaginar uma realidade qual não conversamos nenhuma vez por semana, é surreal!
Eu amo vocês, me orgulho de vocês acima de tudo e sei que posso contar com qualquer um quando precisar de algo.
-Sem sombra de dúvidas, esses foram os melhores 522 dias da minha vida.
