MEU AMOR

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Pedi para a Valentina descer e me esperar na sala, porque eu precisava avisar aos meus pais que tinha chegado. Na verdade queria mesmo era pegar o presente que comprei. Meu vestido não tinha bolsos, então coloquei na capinha do telefone e desci para encontrá-la.  

Ela pegou na minha mão e caminhamos em silêncio até lá. Era um pouco mais afastada da casa, mas não tão longe. Subimos as escadas com calma e eu sentia minha mão suar, pois estava ficando um tanto nervosa. Quando entramos no local ela disse toda emocionada.

_ Esse aqui é o meu cantinho. Meu refúgio. Sempre corria pra cá quando era criança e aprontava ou precisava ficar sozinha. O Igor deixou de subir aqui há muitos anos. Eu mesma já tinha um tempo que também não vinha. Assim que cheguei e conversei com a minha mãe, subi pra me certificar que estava tudo apresentável pra você. Também trouxe comida e bebida, pra que a gente não sentisse fome e limpei tudo. - ouvi tudo calada a admirando e o lugar que era encantador. A casinha parecia um pequeno chalé. só que em cima de uma árvore - Acho que todo mundo já sonhou com uma casa na árvore. Meu pai pensou nesse espaço como algo nosso e hoje estou dividindo com você. Eu tô tentando encontrar as palavras pra que você entenda, que eu nunca estive aqui com mais ninguém e tem partes de mim... A maior parte delas, que eu só compartilhei com você, Lu. Eu fiz muita coisa errada com você. Fui infantil, imatura, chata, prepotente... E você vai encontrar um monte de outros adjetivos pra as minhas atitudes desde que a gente se conheceu. Mas eu nunca soube lidar com os meus sentimentos em relação a você. Por isso eu cometi muitos erros e vou cometer muitos mais. Então algumas vezes, Luiza... 

_ Valentina... - a interrompo. - Isso ficou no passado. A gente... 

_ É passado, Lu. Mas também é presente. E eu quero muito que a gente construa um futuro juntas. Porém pra isso nós precisamos deixar as coisas claras. A gente precisa confiar uma na outra acima de tudo, porque não vai faltar empecilhos pra separar a gente. Por todos os fatores que você já sabe.

_ Valentina... - interrompo novamente. - Eu não quero conversar agora. - ela me olhava sem entender. - Eu não tô conseguindo pensar em nada e muito menos raciocinar. A gente pode conversar tudo que você quiser depois. Mas agora eu só quero você aqui comigo. - puxo ela pra mais perto. - A gente já esperou demais! Você quer ficar falando agora?

_ Luiza Campos, que safada hein... Eu aqui toda boa moça e você pensando nisso? - ela sorri aconchegando-se no meu corpo. 

_  Tá bom, então vamos conversar. - digo rindo da expressão dela que mudou num segundo.

E lá estava a Valentina que eu procurava naquele momento. A mulher sexy e provocante que me deixava maluca e fazia com que eu perdesse o ar. Porém, ela estava com um olhar doce, quase carinhoso. Passou seus dedos pelos meus lábios e não me beijou. Levou seu nariz delicadamente ao meu rosto, enquanto descia uma das mãos para a minha perna. A outra foi subindo para minha nuca e sem tirar aquele olhar devastador um segundo se quer dos meus olhos, eu me senti apesar de estar completamente vestida, totalmente nua. 

A Valentina tinha um olhar abrasador, quente, envolvente, terno e sufocante ao mesmo tempo. A sua mão foi alcançando as minhas coxas. De leve ela subiu a barra do meu vestido e colocou sua mão por baixo dele encostando-a na minha pele. Uma das minhas mãos estavam nas suas costas e agora subia por dentro da sua blusa. Sentia a minha pele queimar como se eu estivesse febril. 

Ela encostou seus lábios nos meus e me beijou, enquanto apertava a minha coxa e subia sua mão até a minha bunda. Era um beijo lento e sem pressão, mas intenso. Sua língua invadia a minha boca e chupava, mordia os lábios dela, sempre que ela me dava a oportunidade. Sem desviar sua boca da minha desceu a parte de trás da minha calcinha. E apertou meu bumbum com força, enquanto pressionava ainda mais meu corpo sobre o dela. A pressão fez com que eu acabasse encostada na parede. Minhas pernas se abriram e a Valentina se encachou em mim perfeitamente, quando me agachei um pouco mais pra que ficássemos do mesmo tamanho. 

A única para mimOnde histórias criam vida. Descubra agora