[EM ANDAMENTO]
[FANTASIA/MISTÉRIO/ROMANCE]
Depois de longos e tristes sete anos longe de sua alma gêmea, o destino deu um jeito de fazer com que Jungkook encontrasse Jimin novamente.
Porém, nada na vida é de graça, tudo tem um preço.
Se alguém nasc...
I said would you still love me Cuz boy you're my oxygen
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Jungkook estava parado me olhando. Não me lembro de ter chegado até aqui, apenas de me esbarrar com Taemin.
Agora eu lembro claramente. Talvez até possa perdoar meu antigo eu pelo que fez, consigo entender o tamanho sofrimento que tinha naquela época.
- Você me procurou aquele dia - comecei a falar.
- De que dia está falando?
- Na festa do Taehyung, aquele dia - enfatizei a última parte.
- Aquele dia? O dia que Taemin... - ele engoliu seco antes de continuar. - Fez aquilo com você?
- É. Você me procurou.
- Eu te procurei por um tempão, Minnie. Você não estava em lugar nenhum. Subi para ir no quarto do Tae para te procurar, mas me disseram que o quarto estava ocupado por um casal e, como já fazia tempo que você tinha ido, pensei que já tivesse saído.
- Era eu. - abaixo minha cabeça e deixo algumas lágrimas rolarem.
O cômodo silenciou-se e minhas lágrimas acabam cessando.
- Se eu tivesse ido até lá... - Jungkook começou a falar, querendo pegar a culpa para si.
- Não, Jungkook. Para, por favor.
- É minha culpa. Eu poderia ter evitado.
Ele começa a chorar. Eu sei o quanto ele é sensível, melhor, eu sei e sinto o que ele sente, é como se fôssemos um.
- Não é sua culpa. Nada disso é. Existe um único culpado e ele não é você - coloquei uma mão em cada lado do rosto dele e virei em minha direção, bem onde nossos olhos se encontram. - Não é você. Me escutou? NÃO É VOCÊ.
- Eu... - cortei sua fala beijando-o.
Um selo demorado demonstrando a tamanha preocupação que tenho em como ele se sente.
Fiz com que ele deitasse na cama e fui ao seu lado. Ele abraçou minha cintura e deitou sobre meu peito. Logo suas lágrimas começaram a molhar minha camisa e o aperto ficou mais forte.
É a primeira vez que me sinto mais próximo dele, mas é como se pertencesse a estes braços que me rodeiam há muito tempo.
- Desculpa. Desculpa. Desculpa - fica repetindo.
- Não tem nada para desculpar.
- Mas...
- Foi. Já aconteceu. Você não tinha como saber que eu ainda estava lá dentro.
É um pouco irônico, sabe? Eu deveria ouvir minhas próprias palavras e deixar a culpa por ter me suicidado no passado. Quem sou hoje, é bem diferente do passado. Já aconteceu, não tem como retroceder no tempo.
