Capítulo 41🥀

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Gabriela Petrov

Me acostumei com a claridade, meu corpo estava dolorido, aliás, tudo estava dolorido.

Me remexo na cama, e coloquei as mãos em um peitoral.

Peitoral? Porra.

Rolei na cama de imediato, com isso, cair da cama sentindo meus quadris doerem.

Gabi: Caralho. - Coloquei a mão em meu quadril e alisei o mesmo. O Nicolas resmunga algo, suspirei fundo e sento no chão vendo os chupões que estavam em meus peitos. Bocejei, sinto mãos grandes em meus cabelos, arregalei os meus olhos e o Nicolas bate de leve várias vezes nela. - Será que dá pra parar?! - Perguntei.

Nicolas: Não. Saia do meu quarto. - Ele diz grosso. Revirei os meus olhos e bufei.

Levantei um pouco a minha cabeça para olhar, e ele estava com os seus olhos fechados, ele estava deitado de bruços. Tentei levantar, e o Nicolas empurra a minha cabeça para que eu não me levante. Bufei.

Gabi: Nicolas, poderia tirar a sua mão da minha cabeça? - Perguntei. - Por favor. - Ele tira a sua mão, eu levantei de imediato.

Nico: O que você está fazendo aqui? Eu mandei você não entrar aqui. - Ele abre os seus olhos, enquanto eu já abro a minha boca. Ele só pode está ficando louco!

Olhei para o meu corpo, e puxo o seu cobertor que cobria a sua bunda, ele se vira dando a visão do seu membro.

Gabi: Eu estou aqui pelada em seu quarto, e você se preocupa com isso? - Ele sorrir de lado. -Quer saber, esquece. - Neguei.

Nico: Devolve o que é meu! - Eu fico confusa, ele aponta para o meu corpo. Eu vejo que ele estava falando do cobertor, então eu não tive nenhuma reação, a não ser tirar o cobertor em volta do meu corpo e jogar em cima do mesmo.

Sair do seu quarto pelada e em passos largos. Fui direto para o banheiro. Eu estava mais pior do que eu imaginei. Cabelo bagunçado, chupões quanto no meu pescoço, quanto no corpo todo, até na coxa. Marcas de tapas na minha cara. Arranhões no meu pescoço.

Que homem é esse?

Já que eu estava no banheiro, fui tomar um banho gelado, escovei os dentes e vestir uma roupa confortável. Olhei as horas no meu celular e eram 15:35. Decidir sentar na minha cama e olhar para a janela.

Assim que eu sentei na cama, ouvir barulhos de vidros serem quebrados.

Vem do quarto do Nicolas.

Será que ele se arrependeu e agora se sente culpado? Ou apenas quebrou algo sem querer?

Prefiro pensar na primeira opção, se fosse sem querer, ele não quebraria tanto assim.

Viviane Cardoso

Estava em umas da boate do asfalto curtindo com minhas amigas. Remexo o meu corpo com as batidas da música. Sinto novamente o meu celular vibrar, eu já sabia quem era.

Pesadelo.

Vivi: Ihh, o bofe não me deixa em paz. -Neguei olhando o visor.

Sheila: Atende Viviane, vai que seja importante. - Fico calada, pensativa.

Letícia: Você mesmo disse que são três dias que ele tá te ligando, deixa ele mandar o papo mona. - Assinto e caminho saindo da boate.

Vivi: Bofe, me deixa em paz! - Disse assim que atendo.

Pesadelo: Já tá na curtição, sua filha da puta? - Eu revirei os meus olhos.

Vivi: Me ligou pra isso? - Falo calma, até demais.

Pesadelo: Visão, a Larissa tá tramando algo com a Gabriela. Fica ligada. - Franzi a testa.

Vivi: Isso é algum tipo de brincadeira? Se for, iss...- Ele me interrompeu.

Pesadelo: Por que eu iria mentir, caralho? A Larissa pode ser minha filha. Mas não apoio o que ela anda fazendo não. - Passei as mãos em meus cabelos.

Vivi: O que ela anda fazendo? - Perguntei

Pesadelo: Você não sabe porquê só anda em festa do asfalto. Mas se liga, a Larissa quer matar a Gabriela, junto com o perigo. - Eu arregalei os meus olhos.

Vivi: Perigo? Mas perigo não é aquele que ficava com a Gabriela? - Perguntei lembrando daquele bofe que ela namorava.

Pesadelo: Era, do tanto que eu avisei pra essa filha da puta. - Ele diz com raiva.  Eu fico desconfiada. Como ele sabe tanto?

Vivi: Como você ficou sabendo disso? - Procurei um táxi com o olhar.

Pesadelo: Tá desconfiando de mim por que? Não tô ajudando ninguém não porra. - Afastei um pouco o celular pelo o seu grito.

Vivi: Então como você ficou sabendo? -Perguntei. 

Pesadelo: Com o cobra pô, o sub me falou tudo. O perigo e a Larissa querem matar ela. - Engulo em seco.

Vivi: Quando eu chegar no morro eu vou matar a Larissa. - Disse com raiva e alto.

Pesadelo: Você acha que eu não já  tentei, Pelo menos pra bater? Perdi um aliado por causa dela pô.

Vivi: Eu vou atrás desse perigo e é agora. - Dito isso, caminhei em passos largos.

Pesadelo: Nem tente, o cobra me falou que ele sumiu do mapa com a Larissa. Se liga Viviane, aonde a Gabriela está, não fale com ninguém. Manda o papo pra Giovanna. A Larissa já sabe que ela estava na Itália. Se quiser sua filha viva, fale pro tal do Massimo, acione os carai aí. O cobra disse que a Larissa tá com fúria, pronta pra matar. - Ele deu uma pausa. - Fé.

Quando ele desligou, fui descendo o meu celular, enquanto eu olhava para um ponto fixo. Paralisada por alguns minutos, pensando em como pude criar uma filha tão má.

Eu criei de um jeito errado? O amor e o carinho que eu dei a ela foi insuficiente?

Sempre soube que a Larissa queria ser a Gabriela em tudo, sempre quando eu ia sair com as duas ela queria sempre se vestir igual a ela, roupa, sapato, penteado. Tudo era igual, mas eu achava aquilo normal. Sempre vi o olhar dela para Gabriela, um olhar de ódio de inveja. Mas sempre queria colocar o pano por cima dos meus olhos.

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Perguntaram tanto do perigo, e quando fala dele, ele quer matar a Gabi kkkkkkkkkkk

O que estão achando? Comentem!!!

A filha do dono do morroWhere stories live. Discover now