Nossa vida após minha morte

Quem não gosta de master chef?""

°Narrador On°

- Akane, - Mei o chama - seu celular 'tá tocando.

- Ah, obrigado por avisar. - ele se levanta e pega o aparelho - Alô? Por que você me ligou? Ah, é. Eu esqueci. Tem certeza que você não pode passar fome ou, sei lá, pedir um Ifood que nem alguém normal? Tá, tô indo.

- Quem era? - pergunta a roxeada abraçando a namorada.

- Aquele marmanjo loiro de 22 anos na cara que não sabe fritar um ovo sem queimar a casa toda. - ele responde claramente irritado enquanto pegava as suas coisas.

- O Teru? - as garotas questionam ao mesmo tempo.

- Ele mesmo. Você pode abrir a porta 'pra mim, Ao-Chan? - o ódio desaparece na última frase.

- Claro. - ela se levanta, desfazendo o aconchego e se locomovendo até a porta junto ao outro. - Mas porque você tem que ir até lá?

- Ele precisa de ajuda na cozinha e me pediu para ir lá hoje, mas eu tinha esquecido. - eles já haviam chegado na porta e agora ele estava do lado de fora.

- Pensei que era justamente por isso que o Kou continua morando lá.

- É por isso e porque não quer ter que se despedir dos irmãos, mas ele saiu com o Mitsuba e só deve voltar amanhã de noite, infelizmente. Terei de fazer essa sacrifício de novo amanhã, então vou dormir lá.

- Ah, sinto muito por você. Sei como odeia ele.

- É, mas pelo menos Tiara vai estar lá. Ela é legal e fofa.

- Hihihi, tem razão. Ela é um amorzinho. Dê um "Oi" a ela e ao Teru por mim!

- Claro! Tchau, Ao-Chan! - eles se abraçam.

- Tchau, Akane-Kun!! - o abraço termina e ela acena para o moreno, que seguia o seu caminho para a residência dos Minamotos com uma cara emburrada.

...

" Mas que merda! Por quê eu aceitei ir lá? Tudo bem que eu 'tava devendo várias coisas a ele, mas não precisava ter aceitado ficar de babá de gente loira. Poderia estar na casa da Ao-Chan agora. Que saco!! "

E lá estava Akane Aoi.

Na frente da porta da casa que jurou, duas semanas antes, que nunca mais iria entrar.

*Ding-Dong*

- Obrigado por vir, Akane. Minha barriga também agradece! - Teru diz assim que abre a porta, com aquele sorrisinho bobo e idiota de sempre, na opinião do moreno.

- Eu vim pela criança. Cadê ela, inclusive? - pergunta. Isso era estranho, ela sempre vinha abraça-lo quando chegava. Da última vez veio agarrada em um lagarto.

- Ah, ela 'tá com o Kou. - o sorriso nunca saiu daquela face e só ficou ainda mais bobo naquela hora.

- Pau no seu cu então, vai passar fome hoje que eu 'tô indo embora. - ele se vira para voltar 'pra casa mas é interrompido quando uma mão conhecida agarra o seu pulso, o forçando a entrar - ME LARGA, ME LARGA Ô ARROMBADINHO DO CARALHO!! ME LARGA FILHA DA PUTA!! PORRA!!!