Capítulo Único

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Oi caros leitores, quero dizer que essa história é apenas uma tradução.

Queria agradecer a BocaDeSerpiente por me deixar traduzir esssa história maravilhosa!!
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Isso tinha que funcionar. Ele se encostou na beirada da janela, inclinando-se para a frente; cerca de cinco metros o separavam do chão. Ele engoliu em seco.

Leporis olhou por cima do ombro, para uma longa serpente prateada que sibilou para ele em resposta ao som de sua voz, "hoje partimos."

Algum tempo depois.

Ele entrou na taberna como se pertencesse a ele. Ninguém se interpôs em seu caminho, nem ele lhes deu um segundo olhar em troca. Ele estava sem capuz e, sem dúvida, o que mais chamava a atenção eram seus cabelos. Mesmo trançado, devia chegar até os tornozelos quando ela andava.

Harry quase deixou cair o copo que estava segurando quando agarrou uma cadeira, arrastou-a e sentou-se ao lado dele. Ele pediu algo para beber e jogou um molho de moedas na mesa. Ele ainda estava ali, bastante interessado no estranho assunto, no momento em que extraiu um pergaminho de uma bolsa, desdobrou-o e começou a examiná-lo.

Ele hesitou por um momento.

— Você tem que ir a algum lugar?

— Até onde eu sei —  ele mencionou suavemente. Ele tinha uma voz tão bonita quanto seu rosto — eu não te disse que você podia falar comigo.

Ele tinha que admitir que estava se divertindo. Ele se apoiou na beirada do bar e olhou para o mapa que estava segurando. Ele havia feito marcações complicadas de linhas e símbolos para se orientar, com base em um método que desconhecia completamente. Ele virou o rosto quando o pegou olhando. Ele franziu a testa para ela.

— Ta olhando oquê? Você não tem nada melhor para fazer?

–– Você costuma ter aquele mau humor?

–– Quando viajo três dias sem parar, sim, geralmente... — Bebeu o pedido em dois goles, pôs o copo na mesa, bateu nele para avisar o barman que estava saindo. Ele enfiou o mapa em uma das mangas e saiu do banquinho.

Harry olhou para o barman, como se pudesse explicar por que estava reagindo daquela maneira. O pobre rapaz apenas deu de ombros.

–– Quer que eu compre alguma coisa para você comer? — ele perguntou, alto o suficiente para ela ouvir. Ele notou que estava que eu pudesse ouvi-lo. Percebeu que fazia um gesto vago, a caminho da saída.

-Eu tenho meu próprio dinheiro. Se eu quiser comer, eu pago, obrigado.

Ele olhou para o barman, que deu de ombros novamente.

— Tem caras que não são fáceis —  argumentou, em tom divertido. Harry estreitou os olhos — você tem que aguentar quando...

Ele não esperou até que terminasse para se levantar. Agradeceu a comida, pagou e saiu rapidamente do local. Ele foi encontrado do lado de fora do prédio, examinando os arredores, como se pretendesse se localizar no meio da floresta.

— Desculpe por falar assim, estou acostumado que me peçam para convidar comida...

— Eu não te pedi nada —  ele murmurou entre os dentes, sem sequer mover os lábios. Ele parecia bastante concentrado e Harry começou a se sentir irritado. Ele tentou sorrir para ele.

— A verdade é que eu só queria falar com alguém. Quase ninguém fala comigo por aqui. — Ele limpou a garganta. Não nos conhecemos? É que quando te vejo...

Drapunzel (tradução) Onde histórias criam vida. Descubra agora