| CONCLUÍDA | Eu era um viciado. Dependente químico. Distorcer meus sentidos com diversos tipos de droga era o que eu fazia de melhor. Até que ele aconteceu. Sabe quando você troca um vício pelo o outro? Foi o que eu fiz. Me viciei nele. Jeon Jungko...
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— Acho melhor irmos, ruivinho, se não, vamos perder todas as aulas.
— Mais cedo você falou o meu nome, isso quer dizer que você sabe como é, então... por que continua me chamando de "ruivinho"? — não era nada de mais, mas achei, sei lá, meio estranho.
— Porque você é ruivo e pequeno, então ruivo no diminutivo é: ruivinho. — foi a resposta que o italiano deu, e logo se levantou da grama.
— E você é um bobão, além de bobo é grande, então vou lhe chamar de bobão. — aparentava ser uma criança falando, mas queria provocá-lo.
— Hum... acho melhor você usar a palavra correta. — o sorriso de lado brota em seu rosto.
— Como assim a palavra correta? — me levanto da grama com uma expressão confusa em meu rosto.
— Alto, ruivinho, use a palavra alto, porque... se usar grande, vou imaginar outra coisa. — o sorriso de lado ainda preenchia seu rosto.
— O QUE?! Aí meu Deus, você é um pervertido. — eu havia ficado nervoso, e pior que isso, eu o imaginei, sem querer.
— Ah, eu sou o pervertido? Você que usa palavras confusas. — ele começa a caminhar para fora da mata, e eu fico para trás.
— Mas... mas eu nunca o vi, como poderia dizer se é grande ou pequeno. — eu falei muita merda agora. Caminhei para alcançar o outro.
— Bom... te garanto que pequeno não é. — ele direciona o olhar sagaz para mim.
— O que aconteceu com você? Por que essa safadeza de repente? — eu admito que fiquei um pouquinho curioso.
— Deve ser os comprimidos. Você me dopou para dar em cima de você, não foi isso? — ele para e espera que eu levante minha bicicleta que estava entre os arbustos.
— Vai se ferrar! — subo em minha bicicleta e começo a pedalar o mais rápido possível, para que não desse tempo dele subir na garupa.
— Ei ruivinho! Volta aqui! — ele corre atrás da bicicleta que eu pedalava, e eu gargalho. Foi engraçado ver ele naquela situação. Ele também perde um pouco as forças nas pernas por conta da risada alta que o mesmo dava.
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Chegamos novamente no colégio depois de toda a diversão.
— Qual sua aula agora?
— Acho que... — o outro olha o horário no celular — biologia.
— Ah... então, essa é a nossa deixa. Vou indo pra aula. Tchau italiano sexy. — dou tchauzinho com a mão para o maior, enquando mostro um sorriso amigável. Como eu disse antes, nunca chamaria um italiano de sexy na cara de o italiano, mas o efeito da porcaria obviamente não tinha passado por completo.
