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Ravka, Os Alta, Grande PalácioPrimavera

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Ravka, Os Alta, Grande Palácio
Primavera

Ainda estava um pouco escuro quando senti Aleksander se levantar para começar a se arrumar. Respirei fundo, criando forças para fazer a mesma coisa. Quando me sentei na cama, senti o incômodo entre minhas pernas, o que me deixou ainda mais tentada a voltar para debaixo das cobertas.

— Bom dia, Moya tsaritsa — Aleksander disse com uma voz sonolenta. Ele se aproximou de mim, deixando um selinho na minha testa e outro na minha boca.

— Bom dia, Moi soverennyi — falei, abrindo um pequeno sorriso. — Temos mesmo que sair da cama?

— Infelizmente sim — ele disse, faltando pouco para bufar. — Mas se anime, hoje terá aquele banquete do início da primavera.

— Era para me animar? — perguntei com uma careta, e ele riu. — São um bando de bajuladores idiotas, morrendo de medo de se tornarem descartáveis...

— Em breve iremos poder trocar essas pessoas, colocar verdadeiros políticos para nos ajudar a governar, não esse bando de carniceiros — Aleksander disse, ligando a água da banheira. — Iremos transformar Ravka em um lugar digno para todos.

— Eu espero de verdade que sim — murmurei, me levantando e prendendo meus cabelos em um coque. — Já pensou em um amplificador?

— O Dragão me parecia o mais viável, já que o Cervo certamente irá escolher alguém com o coração puro — Alek falou, abotoando o kefta. — Mas não sei como ir atrás dele nesse momento tão complicado, e o pássaro de fogo...

— É uma situação complicada — suspirei, entrando na banheira que Aleksander tinha acabado de preparar para mim.

— Nos vemos no almoço? — Aleksander perguntou depois de algum tempo em silêncio. Ele apareceu na porta do banheiro já arrumado para começar o dia.

Meu velho é tão lindo...

Ele veio até a banheira, se abaixando para me dar mais um beijo.

[...]

— Essa quantia de homens será o suficiente. Os outros devem estar protegendo os palácios ou nas vilas para acalmar o povo — falei, indicando no mapa o caminho que seguiríamos para chegar na dobra.

— Moya tsaritsa, fomos atacados — um grisha falou, entrando na sala.

— Quem ousou? — perguntei, ajeitando meu kefta.

— Soldados Shu.

— Eles nunca tinham feito algo assim antes — Zoya disse, visivelmente preocupada.

— Moya tsaritsa, eles levaram a conjuradora do Sol — travei assim que ouvi aquelas palavras. Minha cabeça girava e, pela primeira vez em muito tempo, eu não sabia o que fazer.

De novo não...

— Vamos — escutei a voz de Aleksander e depois suas mãos em minhas costas, me guiando para onde os cavalos estavam nos esperando. — Olhe para mim.

Lights and Shadows- A.Morozova(Revisando)Onde histórias criam vida. Descubra agora