⛈️Capítulo 4

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Boa leitura ⚘️

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McQueen está lá em perplexidade. Porque eles estão aqui? Esta casa é pequena. Também está em péssimo estado, como se ninguém cuidasse dela há muito tempo. McQueen não sabe o que fazer. Ele não sabe por que eles estão aqui. Quem poderia viver aqui? Ele observa Storm abrir a porta.

Esta é a casa dele? Não, não pode ser. McQueen esperava que Storm morasse em uma mansão ou algo assim. Aqui não. Storm mantém a porta aberta e diz a ele para entrar. McQueen não sabe o que fazer. Storm parece zangado, mas mais do que isso ele parece... chateado. 

McQueen feriu seus sentimentos? Relâmpago pondera se recusar a entrar, mas Storm insiste. Além disso, agora ele está curioso para saber o que há dentro. Ele quer ver o que poderia estar aqui que provaria o raciocínio de Storm para querer que ele corresse novamente.

A casa está escura por dentro, todas as luzes estão apagadas. Relâmpago entra e Storm se move ainda mais para dentro da casa. Relâmpago avança mais, em direção ao centro da sala. A sala de estar, ele pensa. O pé de McQueen atinge algo enquanto ele tateia no escuro. Ele ouve um barulho metálico de algo como uma lata de refrigerante. 

Storm acende uma luz e a sala fica iluminada. A sala é pequena e apertada. Há uma poltrona reclinável surrada no canto e uma TV velha do outro lado da sala. McQueen olha para baixo para ver o que ele chutou e descobre que era uma lata de cerveja vazia. Após um exame mais atento, existem 6 ou 7 outros espalhados no chão. McQueen tem um mau pressentimento sobre isso.

Se esta é a casa de Storm... então por que ela é assim? O Relâmpago tem tantas perguntas. Ele se pergunta quanto tempo Storm viveu aqui, nesta casa mofada. Ele olha em volta rapidamente, mas tudo parece vazio para ele. Não há fotos, nem decorações. Se não fosse pelas latas de cerveja, McQueen pensaria que esta casa foi abandonada. Ele se vira para Storm, mas sua expressão é ilegível.

— Por que você me trouxe aqui, Storm? — Relâmpago pergunta.

— Me siga. — Ele diz. 

Storm desliga a luz novamente antes de virar para um corredor do outro lado da sala. O corredor é pequeno, com apenas três portas. McQueen assume que Storm irá parar eventualmente, mas Storm está caminhando em direção à porta no final do corredor. Storm abre a maçaneta e entra na escuridão. Relâmpago segue.

Assim que os dois estão dentro, Storm fecha a porta. Mesmo na escuridão total, McQueen pode dizer que a sala é pequena. Relâmpago preenche uma pontada de nervosismo em seu estômago. Ele não gosta disso. 

Storm passa por McQueen para acertar outro interruptor de luz na parede e, assim que liga, McQueen fica em choque total.

Esta pequena sala está coberta com bem... ele. 

Há pôsteres com McQueen em seu carro de corrida, jornais emoldurados nas paredes com suas vitórias impressas em negrito, fotos impressas de corridas e muito mais. McQueen pode até ver um pequeno pedaço de papel emoldurado na cômoda com o que parece ser sua assinatura.

Ele se vira para Storm perplexo. Ele não sabe o que pensar. McQueen olha para o rosto de Storm para vê-lo olhando para o chão com um leve tom de vermelho em suas bochechas.

McQueen observa enquanto Storm respira fundo e se vira para ele, os olhos cinzentos fixos nos dele. Storm está tremendo, suas mãos estão cerradas ao lado do corpo.

Storm abre a boca.

— Eu nunca. NUNCA te odiei nem por um segundo na minha vida Relâmpago McQueen. — Storm diz.

Uma Tempestade Precisa de Relâmpago Where stories live. Discover now