cap 16

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Pov Boruto

Eu já comecei a fazer missões, e tenho tido muito sucesso.

Kawaki sempre vai comigo, mas ele só observa, ele é obrigado a intervir, só se as coisas saírem do meu controle.

Mas até hoje, foi tudo tranquilo, e eu consegui fazer todas as missões com perfeição.

Hoje é sábado.

Dia de acordar tarde.

Porém, eu praticamente não dormir quase nada essa noite.

Consegui dormir de madrugada, mas acordei bem cedo.

Estou agoniado e não consigo parar quieto.

Estou andando de um lado para o outro na sala, há alguns minutos.

-Boruto meu filho, o que houve pra você está tão agitado?- pergunta papai Sasuke.

-eu não sei! É como se  . . . Se alguém me chamasse, como se alguém precisasse de mim-digo.

-você já ligou para seus amigos?- me pergunta.

-sim. Todos estão bem- digo.

Quanto mais o tempo passa, mais angustiado eu fico.

-papai . . . Tem alguém me chamando . . . Eu preciso  . . . Preciso ir- digo.

-Boruto . . . - não deixei ele terminar de falar e saí pela porta.

Eu sinto uma angústia muito grande.

Mas ela não é minha.

É como se alguém estivesse tão angustiado, que a angústia tivesse vazando de seu corpo.

-Ahhhh-.

Caio de joelhos no chão.

Eu me sinto sufocado.

Alguém está morrendo.

Alguém importante pra mim.

Ele está me pedindo socorro.

Eu preciso salvá-lo.

-Carter, me ajude!- peço.

-feche seus olhos, relaxe, e seu instinto o levará até seu destino- diz.

Fiz como Carter falou.

Fechei meus olhos e deixei meu instinto me levar.

Senti o vento batendo em meu rosto.

Eu estava me movendo muito rápido.

Senti que meu corpo parou.

E assim que abri meus olhos, me deparei com uma casa simples, dando uma boa observada, não parecia que tinha alguma coisa errada.

Mas a angústia que vinha daquela casa, era esmagadora.

Dei um chute na porta que a partiu em vários pedaços.

Assim que entrei na casa, pude escutar gritos vindo do que parecia um porão.

Senti até um dejavú.

Fui o mais rápido que pude até o porão.

E assim que entrei, me deparei com a cena de um garoto desmaiado no chão, enquanto era espancado por um homen.

Os gritos vinham do homen, palavras gritadas com ódio, palavras horríveis e desejo de morte.

Assim que olhei melhor para o garoto, a última silhueta ganhou forma.

Eu encontrei meu último companheiro.

E ele está morrendo.

Esse cara ousou tocar no que é MEU.

Jamais irei o perdoar!

-que porra é essa? - digo fazendo o cara finalmente notar minha presença.

-eu que o diga. Quem é você seu pirralho?!- diz me olhando com ódio.

-eu serei seu pior pesadelo. Vou fazer você pagar por tocar no que é meu.

Sem que ele espera-se, eu dei um chute em sua cabeça, que o levou até a parede.

Ele sofreu uma grande pancada na cabeça, mas não desmaiou.

Ele cuspiu o sangue no chão, e se posicionou para lutar.

Sem paciência para lidar com ele no momento, usei minha velocidade e fiquei atrás dele.

Torci seu pescoço de um jeito que o desmaiaria, porém não o mataria.

Assim que ele cai no chão sem consciência, vou em direção ao meu companheiro.

Verifiquei sua pulsação, estava bem fraca.

Peguei ele no colo, e saí daquele lugar imundo.

Levei ele para um quarto e peguei um kit de primeiros socorros que eu achei por aí.

Limpei sua cabeça que saía bastante sangue.

E tentei tirar sua dor, mesmo que seja só um pouco.

Peguei meu celular e liguei para o Kawaki.

Pedi para ele vim aqui, mas como eu não sabia a localização, falei pra ele usar seu instinto para me achar.

Logo ele chegou e ficou surpreso com o que viu.

-precisamos levar ele pro hospital- diz meio afobado.

-eu sei, sua pulsação está bem fraca, ele está lutando para se manter vivo, eu vou levar ele pro hospital da máfia, mas eu preciso que você leve o cara que está no porão para o purgatório- digo.

Purgatório é onde as pessoas são torturadas lá na máfia.

-tá bom, você quer uma sala especial?- me pergunta.

-sim. A mais especial de todas. Ele vai se arrepender de mexer com aquilo que é meu- digo com meus olhos brilhando em vermelho.

-você e sua possessividade- diz revirando os olhos enquanto sai da casa.

Peguei meu companheiro com cuidado e saí daquela casa.

O levei para o hospital da máfia com muito cuidado.

Mas antes de o deixar nas mãos dos médico, vasculhei em sua memória, o seu nome.

Iwabee.

Meu último companheiro.

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Iae, gostaram?

Vocês já esperavam que seria o Iwabee?

Tenham um bom Dia, uma boa tarde, e uma boa noite.

Se cuidem.

Dois beijos

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