Anos atrás, um cientista conseguiu fazer uma mutação perfeita entre um humano e um lobo. Com o passar dos anos, essa especie foi entrando em extinção. O que fez sobrar poucos ômegas, alfas e betas.
Na sociedade, hoje em dia, eles são considerados ab...
Com a mão em cima da minha, Jenna apenas a pegou e chacoalhou as nossas ambas mãos em uma forma de comprimento pela minha ideia que ela aprovou.
Eu fechei os meus olhos, absorvendo cada vez mais aquela conexão tão forte que eu nunca tinha sentido antes. A alfa lúpus começou a acariciar as costas de minha mão com o seu dedão, gradativamente eu abria os meus olhos e encarava aqueles olhos tão diferentes que gritavam apenas uma coisa.
Céus, isso não pode acontecer, eu preciso focar. Para a minha sorte ou azar, o meu celular tocou estridentemente. Quebro o contato do aperto de nossas mãos e saco o aparelho, vendo o nome do meu pai brilhando na tela.
- Oi papa – Atendo vendo que Jenna mudou totalmente a feição. Antes calma e serena, agora com a expressão fechada, as sobrancelhas só deixava a feição mais turrona.
- Querida, como está sendo a reunião? Está dando certo? A Ortega aprovou?
– Meu pai me encheu de perguntas, ele está mais ansioso do que eu.
- Deu tudo certo, senhor Novais– Jenna que respondeu me deixando surpresa. Eu até estava esquecendo que as nossas audições são perfeitas –
S/n está mais do que aprovada, nós vamos fechar negócios.
- Deu tudo certo, senhor Novais – Jenna que respondeu me deixando surpresa. Eu até estava esquecendo que as nossas audições são perfeitas –
A S/n está mais do que aprovada, nós vamos fechar negócios.
- Que maravilha! – Meu pai praticamente comemorou do outro lado da linha, mas logo se recompôs em um tom mais sério.
– Eu vou fazer um jantar em comemoração que as coisas estão dando certas, espero que compareça, senhorita Ortega.
- Pode deixar, senhor Novais – Jenna me olhou com um sorriso de lado. Eu estou fodida, não estou?
Encerro a ligação e deposito o meu celular no bolso antes de me levantar.
Eu preciso sair daquela sala, não posso mais ficar na presença dela.
Sem abrir a boca, eu me direcionei para a porta fechada de sua sala.
Assim que eu estava girando a maçaneta, senti aquela mão quente em meu pulso, novamente aquele poder dela estava sobre mim.
Eu não me virei, continuei encarando a porta fechada. Ali eu tremia mais do que uma vara verde, sem dúvidas!
- Você quer que eu vá para esse jantar? – Jenna perguntou roucamente próxima ao meu ouvido.
Ela me atingiu totalmente apenas com a voz.
- Sim, eu quero – Respondi sem pensar e naquele momento não precisava pensar, eu não tinha como me controlar, ela que me controla.
- Então estarei lá – Sussurrou pausadamente. Dessa vez eu não abri a boca, fiquei em silencio. Alguém me socorre por favor. – Ontem o caçador bateu na minha porta.
- Caçador? – Me viro rapidamente, talvez a preocupação gritava em meus olhos. Sem pensar, toco no rosto macio da Jauregui – Você está bem?
Ele te fez algo?
- O caçador tentou me avisar sobre os lobos, ele queria a minha segurança – jenna riu baixinho, descobri que gostei muito daquele som – E infelizmente pediu água para a pessoa errada.
- Mas... o que aconteceu? – Deslizo o meu dedo pela bochecha dela, até tocar o queixo. Eu apenas conferia se tinha algum arranhão por ali.
- Ele não está nada bem e nem sequer está mais nesse mundo – Escancaro a boca compreendendo o que ela quis dizer.
- E-eu...nossa!
- Ele quase machucou a gente, S/n e eu não poderia deixar isso acontecer.
- E-eu...e-eu faria o m-mesmo – Afasto a mão de seu rosto e começo a tatear a porta em busca da maçaneta – Eu preciso ir.
Assim que abro a porta, praticamente corro para fora daquela sala. Céus, eu preciso me controlar.
- Eu te vejo no jantar, S/n!
Jantar? Ai meu Deus, ainda tem esse jantar.
Continua??
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