Capítulo -11

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*****Continuação

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*****Continuação......

- Se você acha que eu vou com você, pode tirar o cavalinho da chuva – Movimento o indicador de um lado para o outro em um gesto de “não”

– Já basta essa situação ridícula em que o meu pai nos colocou.

- S/n, eu quero te levar para casa, preciso saber se você chegou em segurança.

- Existe celular para isso – Abano o meu aparelho, deixando-o bem visível para ela.

– Te mando mensagem assim que eu chegar em casa.

- Mas você não tem o meu número .

– Jenna se aproximou rapidamente, de uma forma brusca, ela pegou o meu celular e digitou freneticamente

– Agora tem.

- Perfeito! – Debocho antes de dar as costas a ela e ir para a esquina para esperar pelo motorista.

Onde eu fui me meter, hein? Quando que eu vou ficar em paz?

POV Jenna

Escrota. Insensível. Desprezível. Eu me xingava mentalmente enquanto corria pela mata, sentindo todo o meu corpo mudar de forma, agonia, dor...

Eu não conseguia parar de pensar no jantar e no que tinha acontecido. Agora eu pensava melhor na merda que eu tinha feito, no tom de voz que eu usei com a ela.

Eu não deveria ter feito isso, foi muita crueldade de minha parte. Ômega Lúpus é tão sensível, eu apenas a machuquei com a minha voz, não era a minha intenção, eu só queria ter a s/n para mim, porque ela é a minha companheira de alma.

Assim que me transformei completamente em uma loba branca com alguns fios cinzas, rosnei pela floresta e tentei chegar na região onde eu vi a latina naquele dia. Eu preciso encontrar a casa dela.

Começo a farejar o chão, lembrando para onde ela correu depois que o caçador apareceu. Os meus sentidos gritavam para que eu continuasse naquela direção, por isso que comecei a correr concentrada no cheiro que eu sentia. Eu nunca vou me esquecer do cheiro dela.

Doce, extremamente doce e contagiante. Isso foi o suficiente para que eu parasse em frente a uma enorme casa, não tem nenhum vizinho por perto, nem sequer uma luz para iluminar o caminho. Graças a minha boa visão, dei conta de ultrapassar a pequena cerca e voltei ao normal no segundo seguinte.

O cheiro doce me guiava para uma janela lá no alto, resolvi escalar a parede que além de ter uma calha enorme, tem algumas madeiras onde as flores se entrelaçavam nelas. Uma mão e um pé por vez, foi assim que eu consegui subir agilmente. Só que infelizmente acabei enganchando o meu pé na ultima madeira, o resultado? Cai sobre o vidro da janela, deixando tudo em cacos no quarto da minha ômega.

- Mas o que...?

- Sou eu – Me levanto em um pulo, por um momento, sinto um sangue escorrendo pelos meus braços – Mas que merda!

- Jenna? – S/n rapidamente ligou o abajur, podendo me ver melhor – O que você está fazendo aqui?

- Eu não ia conseguir dormir, preciso conversar com você – Ignoro os cortes em meus braços, me aproximo devagar dela que continua na cama.

- Já é de madrugada,Jenna!

- Eu sei, eu sei – Me ajoelho no chão, apoiando as mãos no colchão macio – Por favor, não me mande ir embora, eu preciso conversar com você.

- O que você quer? – Perguntou friamente, mas aquilo não me atingiu da forma que eu fiz com ela.

- Me desculpe por ser uma escrota – Praticamente imploro, as minhas mãos agarraram o lençol da cama – Eu fui muito cruel com você, acabei usando o meu tom alfa e...eu te machuquei.

- Jenna...

- Eu deveria ter enfrentado o seu pai, eu deveria ter passado por cima dele – Continuei não dando chances para ela falar.

– S/n, eu tenho poder e não usei porque eu sou uma grande idiota.

- Esqueça isso, Jenna, por favor – Ela parecia cansada do assunto – Você se machucou.

- Isso não é nada comparado ao que eu fiz com você.

E realmente, os cortes em meus braços não me machucava, a s/n tinha sofrido mais do que eu por conta de eu ser ridícula. Eu não queria machuca-la, só a quero para mim, só a quero fazer feliz como ela merece.

Ninguém nunca vai entender pelo o que eu passo, só quem é uma alfa lúpus que trombou com uma ômega lúpus, vai entender desse sentimento tão poderoso, desse destino que esfrega em sua cara o tempo todo.

É da nossa espécie isso, não somos como os humanos, somos diferentes. Divagando em pensamentos, não vi que a S/n tinha se levantado e saído do quarto. A procurei com os olhos, me sentindo uma idiota, ela não vai me perdoar.

Mas o seu cheiro doce voltou a se concentrar em minhas narinas, ali está ela, carregando uma maleta pequena em mãos.

- Parece que os cortes não são fundos

– S/n observou ao se sentar na beirada da cama, de frente para mim, já que eu estou ajoelhada ainda.

- É, não foi nada – Dou de ombros – E desculpe por quebrar a sua janela.

- Está tudo bem – Ela abriu a maleta e eu descobri que é de primeiros socorros. Ela pegou um algodão e um frasco que parecia ser um álcool, mas com mais conteúdo naquele liquido.

Ela mergulhou o algodão e começou a limpar os meus ferimentos – Vai cicatrizar rapidinho. A minha vó, antes de morrer, deixou um livro de receitas caseiras e são ótimas.

- Eu imagino, estou começando a me sentir melhor e tenho certeza que a sua mão está ajudando muito nisso – Sorrio fraco.

- Talvez – Ela  riu sem jeito.

- Eu prometo que vou conversar com o seu pai sobre esse casamento, eu não quero te forçar nada e eu sei que ele vai me escutar – Comento enquanto observo ela deslizando o algodão molhado pelas minhas feridas, tirando todo o sangue.

- Esqueça isso, eu não quero mais confusão – Ela levantou o olhar para me fitar em um pedido – O meu pai não vai me deixar em paz, não é de hoje que ele quer que eu case e tenha uma família para dar continuidade a nossa espécie...

- Mas é errado o que ele está fazendo.

- É sim, mas sabe de uma coisa? Eu tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar pensando no quão errado o meu pai está sendo.

– S/n fechou a maleta assim que terminou de cuidar de mim – Prontinho.

- Agora durma – Peço controlando a minha voz para que não saia em um tom de ordem, já a machuquei demais por hoje – Bons sonhos, S/n.

- Obrigada, Jenna.

Continua??

Big Bad Wolf  - Jenna e S/n (Jenna g!P)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt