O19.

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𝘗𝘦𝘯𝘦𝘭𝘰𝘱𝘦 𝘋𝘶𝘯𝘤𝘢𝘯 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬📱

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𝘗𝘦𝘯𝘦𝘭𝘰𝘱𝘦 𝘋𝘶𝘯𝘤𝘢𝘯
𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬📱.

A doce e suave voz da Ariana Grande preenche o silêncio meu carro enquanto dirijo até a casa do meu pai, apesar do cansaço pela viagem, eu preciso conversar com Amanda e Kio, sinto que preciso colocar os pingos nos "is".

Cantarolo thank u, next com em alto e bom som atraindo atenção dos motoristas que passam ao meu lado, no mesmo instante me sinto uma hipócrita por cantar com tanta avidez.

Eu nem sequer tenho um ex namorado, o máximo que tenho é beijos de uma noite
antes de conhecer Kio.

Será que isso é fato, que precisamos ter vários namorados para aprendermos o que é amor, o que é paciência e o que é dor?

Eu sempre senti que tudo estava tão certo com o Kio e agora me sinto uma vaca por ter deixado aquele beijo rápido acontecer.

Será que sou eu vou ser thank u next na boca do Kio? Será que sou eu que irei provocar dor nele? E se nosso relacionamento acabar? Pelo amor de Deus, isso não pode acontecer. Eu morreria de tanta dor.

Não existe vida pós Kio, eu não consigo visualizar uma vida sem ele, não consigo imaginar nada sem que envolva nós dois no futuro.

O pensamento me distrai o trajeto inteiro
e quase solto um grito de emoção quando vejo o carro da minha mãe na frente de casa, estaciono meu carro de qualquer maneira e desço toda desengonçada não me dando o trabalho de travar o carro, estou em um bairro residencial e não há perigo por aqui.

Meu tornozelo dói quando eu corro com
o pequeno salto e sem querer torço meu
pé esquerdo, entretanto nada mais me importa do que chegar até minha mãe.

Meu peito sobe e desce quando eu paro
em frente a porta dupla branca de vidro,
a mulher alta de cabelos curtos e roupas elegantes está sentada no sofá enquanto folheia uma revista sobre moda, seu nariz mediano e fino serve de apoio para o óculos quadrado.

Mamãe. — minha voz não sai mais
que um miado de gato preguiçoso, porém ela se vira imediatamente, mal posso
conter a alegria ao ver os olhos castanhos assim como os meus me analisar por
completo, um doce sorriso nasce em seus lábios carnudos pintados de carmesim.

Ela começa a se levantar e antes mesmo que ela possa concluir o comando de
seu cérebro, estou indo ao seu encontro.

Abraço seu corpo com tanta força quando ela se levanta que posso ouvi-la ofegar, mas eu não consigo soltá-la, a saudade é enorme.

Desde quando acordei casada com o caipira, ela estava de viagem por causa
de um processo que ela pegou para tentar solucionar.

Eu não sei como pode existir tantas pessoas que maltratam a mãe, — sem motivo. — a minha rainha é o ar que respiro, é minha fortaleza, meu abrigo.

✓|𝟭𝟴𝟬 𝗱𝗶𝗮𝘀, vh | adaptação Where stories live. Discover now