𝖙𝖍𝖊 𝖕𝖗𝖎𝖈𝖊 𝖔𝖋 𝖘𝖚𝖗𝖛𝖎𝖛𝖆𝖑 • harém reverso x leitora

𝚝𝚠𝚘

"you're my sweetheart."

Acordei com o sol iluminando meu rosto, me fazendo contorcer o rosto em raiva com sonolência, gemendo de aborrecimento.

Eu esqueci de fechar a cortina na noite passada?

Abri meus olhos lentamente, tendo a vista de um teto estranhamente alto de cor branco pérola e detalhes dourados em formatos de diversas flores e padrões circulares.

Mas que...

Meus olhos se arregalaram com o lugar desconhecido e inerente, mexendo a cabeça para observar mais.

Estranhei que não conseguia me mexer corretamente, então mudei minha visão para as minhas mãos.

O QUE?!

Meus olhos saltaram para fora das orbes com a surpresa.

Minhas mãos de adulta que eram maiores e calejadas pelo trabalho, agora eram pequenas e gordinhas como a de um bebê, quero dizer, eram a de um bebê.

Eu não havia morrido?

Que tipo de anomalia é essa?

Será que isso é um sonho e eu sobrevivi ao acidente, mas estou internada no hospital sem conseguir acordar?

Então de repente a memória da dor excruciante que me consumiu quando eu caí no chão do asfalto após voar com a batida do carro veio.

Me lembrei dos meus membros retorcidos em ângulos não naturais, do cheiro desagradavel do sangue...

Não, não há como eu ter sobrevivido.

Então que lugar é esse? Porque eu estou no corpo de um bebê?

Eu não sou estúpida, claro que sei sobre reencarnação e outras vidas, só estou confusa se há como reencarnar com memórias vívidas da vida passada.

Mas por enquanto vou considerar que reencarnei, só não sei onde.

A época me parece clara, já que eu estou dentro de um amplo quarto com pinturas, decorações e móveis de aparência vitoriana.

Tudo era exageradamente grande e visivelmente luxuoso, então presumo que eu esteja no corpo de um filho de algum nobre de época ou algo assim.

Pelo menos eu não nasci pobre dessa vez.

_Já acordou, jovem senhorita? - Ouvi uma voz suave e melodiosa perguntar ao meu lado.

Nem percebi que alguém havia entrado no quarto, ocupada demais com meu monólogo mental.

A mulher da bela voz me tirou do berço, me enrolando em seus braços ao redor do meu cobertor fino e olhando em meus olhos com tanto apreço que eu poderia pensar que ela é a minha mãe, apesar de o uniforme de empregada que ela veste dizer o contrário.

Ela me balançava de um lado para o outro em um rítmo dançante, cantarolando uma música calma com sua voz doce.

Examinando a aparência da senhora, notei que ela parecia ser mais velha, visto que haviam marcas de estresse e algumas rulgas visíveis em seu rosto.

Apesar de isso não impedi-la de ser bonita, já que ela tinha traços realmente cativantes, como seus belos cabelos loiro escuro e sobrancelhas bem desenhadas e marcantes, algumas pintinhas sob os olhos e abaixo da boca, e seus olhos eram da mais bela cor de cobre que eu já vi.

Como se inconscientemente, eu ri como um bebêzinho feliz e ergui meus bracinhos para tentar alcançar o cabelo da mulher, brincando com um fio solto no alcance da minha mão.

Eu sinto que eu vou gostar dessa senhora.

Em resposta a empregada sorriu e riu, mas logo foi substituído por um olhar triste.

_Você é tão inocente princesa...como algum ser humano tem coragem de fazer algum mal a você? Eu juro que eu vou te proteger, você nunca esbarrará com aquele homem e viverá uma vida feliz e duradoura.

E o que é isso agora? O que você quer dizer?

A velha não falou mais sobre aquilo...

Eu nem queria saber mesmo.

[notas]

O capítulo é curto porque eu tive um surto e quis escrever e postar um capítulo as duas horas da manhã morrendo de sono.
Mas enfim, espero que não tenha ficado tão abominável.

Beijos, se cuidem!