"Reencontro inesperado."

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Marília Pov's | Rio de janeiro

Ao olhar para aquela porta, vi um astro do futebol que marcou muito a minha vida, ali estava o pai da minha filha... Eu nunca imaginei que veria ele tão de perto novamente...

Ele estava conversando com o Gabriel Barbosa, eu não conseguia desviar o olhar dele. Eu pensava que nem no flamengo ele jogava mas, eu estava paralisada olhando aquele homem, ele não havia mudado nada, ele continua muito atraente.

Vi ele me encarar, ele ficou assim como eu, me encarando sem prestar atenção no mundo, parecia que nada ao seu redor importava mas, cortei a troca de olhares e peguei Eloá e sai para o primeiro cômodo que vi.

— Oque aconteceu mamãe? — Perguntou Eloá assim que coloquei ela no chão.

— Nada minha filha. — Coloquei minhas mãos na minha cabeça.

Tentei me acalmar, mas era impossível, ver ele tão de perto depois de tanto tempo, foi tão difícil para mim.

Me acalmei e pedi para a babá que meu pai havia contratado para cuidar de Eloá e fiquei naquela salinha por algum tempo, eu realmente estava muito nervosa.

Ouvi batidinhas na porta e fui abrir a porta, abri a porta e vi Gabriel Barbosa, oque ele quer?

— Oque foi? — Falei.

— Calma, está nervosa com algo? — Se referiu ao jeito que eu havia falado com ele.

— Desculpa... Eu realmente estou nervosa. — Falei me sentando numa cadeira.

— Posso perguntar o porquê? — Perguntou.

— Pode sim. — Falei. — Não tem aquele seu amigo, que você foi conversar?

— Oque tem ele? — Se sentou ao meu lado.

— Ele é o pai da Eloá. — Vi uma cara de dúvida surgir na cara de Gabriel.

— Pai? — Repetiu. — Como assim?

— Eu tive um rolo com ele a um tempo atrás, e isso teve um resultado... — Falei.

— A Eloá? — Falou.

— Sim, e ele nunca foi presente na vida da minha filha, por isso estou nervosa a ver ele novamente depois de anos. — Falei.

— Foda... — Falou se levantando. — Mas vamos curtir! — Estendeu sua mão para mim.

— Vou tentar. — Dei um sorriso pegando na sua mão.

Saímos da sala e fui pegar uma bebida no open bar, eu só queria pegar minha filha e ir embora depois que vi o seu pai, ali, tão de perto.

Pedi um coquetel sem álcool e me sentei ao redor de alguns jogadores e suas namoradas para conversar, fiquei lá e senti uma mão em meu ombro.

Olhei para trás e vi o meu maior medo aquela noite, o pai de minha filha, me levantei muito rápido encarando ele, olho a olho, cara a cara.

Vi um sorriso surgir em seu rosto e eu só conseguia demonstrar preocupação e nervosismo.

— Oque faz aqui? — Foram as únicas palavras que saíram da minha boca.

𝙇𝙖ç𝙤 𝙙𝙖 𝙫𝙞𝙙𝙖, ArrascaetaOnde histórias criam vida. Descubra agora