𝐐𝐔𝐀𝐑𝐓𝐎

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4. 𝐇𝐞𝐥𝐞𝐧𝐚 𝐕𝐢𝐞𝐢𝐫𝐚 - 𝐬á𝐛𝐚𝐝𝐨 - 𝟏𝟐:𝟑𝟒.

Veiga me agarra e me beija a força, tento me soltar mas ele é bem mais forte do que eu, finalmente ele deixa uma brecha e consigo me soltar.

– Raphael, você é doente? Eu não deixei você me soltar! - falo e ele parece arrependido.

– Desculpa Lena, eu não fiz por mal, só quis que você voltasse para mim! - Diz e eu rio.

– Se algum dia eu voltar pra você: saiba que minha saúde mental foi pro lixo. Eu te odeio muito mais do que antes. - falo me arrumando e empurrando Raphael.

– Não foi por mal.. - diz parecendo arrependido, mas eu não confio nessa carinha de pilantra.

– A gente se vê domingo a noite. - falo dando a volta no meu carro, entro e guardo minha bolsa na cadeira de passageiro, ligo o carro e sumo dali tão rápido quanto o vento.

Na mesma velocidade chego na minha casa, guardo o carro na garagem e vou tomar um banho para tirar qualquer resquício de toques do homem á poucos minutos atrás.

O Raphael nunca fez isso, sempre aceitou que nunca iríamos voltar, não sei o que deu nele, acho que endoidou de vez, Scarpinha faz ele abrir o olho e perceber a burrada que ele fez, mas ao invés dele se desculpar da forma correta, com respeito, ele vacila, de novo.

Saio do banho e coloco somente as roupas íntimas, por cima um roupão branco, coloco um chinelo fofinho de urso, o Ben que me fez comprar, achei tão fofo que uso.

Vou até a sala e coloco um filme, peço alguma coisa pra comer no ifood e logo chega, após comer adormeci em meio ao filme.

𝐀𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐬á𝐛𝐚𝐝𝐨 - 𝟏𝟒:𝟓𝟔

[...] Acordo com meu celular tocando horrores, resmungo e pego o aparelho, estava no topo escrito "Manu 🫶🏼", atendo.

– Ai, finalmente você atendeu, tu esqueceu que tem uma resenha lá na casa do Gabigol? 'Cê tá atrasada 30 minutos! - fala e eu arregalo os olhos.

– Ai, que merda! Eu esqueci e fui dormir, desculpa Manu, vou me arrumar e já tô indo, beijo. - falo desligando antes dela falar mais alguma coisa, corro até meu quarto e tomo mais um banho.

Após o banho, coloco um top rosa choque e uma saia branca longa com uma fenda, nos pés uma sandália rosa e pego minha bolsa da Prada, faço uma chapinha simples e uma make da mesma forma.

Tiro umas fotinhos e vou até o carro, coloco o celular no waze com a localização que Manu me mandou, sigo até lá e estaciono em frente á casa.

Pego meu celular e minha bolsa, vou até a portaria e toco a campanhia, um ser abre a porta, ouço uma música super alta, não é trap nem funk, é um pagode gostoso que eu amo.

Manuella abre a porta para mim e me abraça.

– Oi best! Tu saiu mais cedo quando eu tava falando com o Pedro, pra onde tu foi? - fala animada.

– Fui ver meu filho na casa do Raphael e fui pra casa. - falo e ela parece desconfiada, abre espaço para mim entrar, entro e ela fecha a porta, logo vindo ao meu lado.

– E aí? Como foi lá? Ele te tratou bem? - diz preocupada, caminhei em direção às pessoas que eu conhecia e fiz sinal de "espera aí, logo conto", ela concorda e dou um abraço em todos.

Assim que chego nos que tenho mais intimidade como os meninos da Gávea, me solto mais.

– Oi meninos, como 'cês estão? - falo abraçando primeiro Filipe Luis que me abraça forte e sorri para mim.

𝐖𝐄, 𝐧𝐨𝐭 𝐘𝐎𝐔. - 𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora