𝐐𝐔𝐈𝐍𝐐𝐔𝐀𝐆É𝐒𝐈𝐌𝐎 𝐒É𝐓𝐈𝐌𝐎

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57. 🤍Helena Vieira - 🗓Quinta - ⏱️14:21 - 📍RJ.

Estamos bem atrasados.

Não muito, mas tipo, a consulta é 14 e 30!

– Vamo Gabriel! Chega de perfume. - falo pegando minha bolsa e ele aparece com o frasco de perfume em mãos.

– Eu tenho que ir cheiroso, o que os meus filhos vão pensar de mim? - ele fala e eu rio, saindo do quarto.

Ele vem logo atrás, então, encontramos nossa família comendo chocolate.

– Já estamos indo na consulta, ok? - falo e todos assentem.

– Assim que souberem de alguma coisa nova, nos contem! - Lindalva diz e eu assinto.

– Pode deixar. Tchau! - falo saindo, Gabriel tá lá dentro ainda pegando alguma coisa.

Homem enrolado!

Logo, ele aparece correndo, entrando no banco de motorista.

Eu entro no banco de passageiro e coloco o cinto delicadamente, não tão apertado.

Ele faz o mesmo e em seguida me entrega alguns tabletes de chocolate.

Eu como assim que me entrega.

Não consigo explicar, esses dias estou muito esfomiada, não consigo ver comida sem pôr ela em minha boca.

Com certeza o Gabriel vai contar isso pro Diego, mas de qualquer forma eu também iria contar, pra ver se isso é normal né.

Quando estive grávida do Benjamin não foi assim não!

Sentia que eu estava normal, só minha barriga aumentava a cada semana.

O hospital não é tão longe, por isso chegamos em pouco tempo dentro do carro.

Saimos do carro e entramos no elevador, subindo no andar da sala do meu amigo.

– Tô muito ansioso, será que essas sementinhas já se separaram? Já dá pra ver se são dois? - Gabi diz cruzando os braços, mas logo desfaz, nervoso.

– Eu também quero tirar essa dúvida. - admito, logo, a porta do elevador se abre.

Entramos no andar e encontramos Diego apoiado na mesa da recepcionista Ellen.

– No horário, primeira vez que foram pontuais. - Diego diz rindo e fazemos o mesmo.

Fomos até a sala dele, meu amigo se senta na cadeira da escrivaninha e anota algumas coisas.

– Hoje a gente vai ver se são dois? - Gabi pergunta animado estalando os dedos, Diego assente.

– Sim, se forem dois, as sementes já vão se separar, se for um, a semente continua. -  meu amigo fala e se levanta. – Vamos ver você direitinho, bebê.

Diego se aproxima de mim, e eu vou até a maca, me deitando nela, levanto minha camiseta branca para que ele coloque o gel.

Gabriel tá vidrado na tela, tentando perceber se há algo mais.

Aposto que ele não tá entendendo nada que tá por lá, e nem vai entender!

Diego passa o aparelho em mim e olha para a tela.

Meu amigo olha novamente para minha barriga, porém analisando ela melhor.

Ele toca a minha pele, não sei o que ele quer fazer, mas pelos toques, Diego tenta "sentir".

Logo, o homem volta o olhar para a tela.

– Pensei que seria mais fácil decifrar esse negócio. - Gabriel fala baixo, mas nós ouvimos.

𝐖𝐄, 𝐧𝐨𝐭 𝐘𝐎𝐔. - 𝐆𝐀𝐁𝐑𝐈𝐄𝐋 𝐁𝐀𝐑𝐁𝐎𝐒𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora