Chapter 17

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*esqueci de colocar a foto do castelo Dunnottar no capítulo passado, mas ta ai... e ele realmente existe =)

No outono recém chegado, na manhã contemplada com raios solares deveras aconchegante, se aventurava em um campo vasto, correndo atrás de um coelho com pêlos escuros, saltando pelo gramado

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No outono recém chegado, na manhã contemplada com raios solares deveras aconchegante, se aventurava em um campo vasto, correndo atrás de um coelho com pêlos escuros, saltando pelo gramado. A fofura do animal lhe desconcertou, especialmente porque, segurar a barra de seu vestido, era necessário para tornar aquela uma corrida mais eficiente, se não quisesse perdê-lo de vista. 

Era um sonho lúcido, Liam pensou. Onde o indivíduo tem consciência de que está dormindo e de que sua consciência, naquele momento, lhe afirma estar sonhando.

Se questionaria o porquê de usar vestido, mas seu objetivo em resgatar o pobre bichinho, parecia mais urgente e embora não compreendesse a importante missão, seguia para cumpri-la, como se sua vida dependesse disso.

Praguejou seu azar, pois justo em seu primeiro dia assumindo sua função no castelo, sendo essa, atender as particularidades do príncipe, se equivocou em deixar a porta aberta para que o pequeno Fergus pudesse escapar. 

Sabia que seria uma tragedia caso não retornasse ao castelo com ele em seus braços. Ouviu dizer que Alexander o tratava verdadeiramente como um filho e recebeu restrições da senhora Hildegard, governanta do castelo, para cumprir seu trabalho com o maior capricho possível. 

E a beira do lago, se ajoelhou, ofegante e com o sentimento de derrota consumindo todo o seu ser. Molhou as mãos para refrescar o pescoço e o rosto do excesso de suor, devido ao forte calor atípico naquele outono. E assim que se inclinou para olhar seu próprio reflexo, se assustou ao se enxergar como uma mulher. Uma belíssima mulher, mais precisamente, Elizabeth. Reconhecia seus olhos nela, mas a aparência em geral era da camponesa. 

E ao se deparar com aquela imagem, achou admirável. Os cabelos ondulados, presos no topo, com uma trança. O sorriso, a pele clara e os seios que não hesitou em olhar para os lados e ao se certificar de sua solidão, apalpou por curiosidade, abrindo os lábios em um 'o' quase perfeito. E se de fato era uma mulher, escorregou a mão para a direção de sua intimidade e estupefato, constatou o que seria um "instrumento feminino'. Uma vagina verdadeira revestida por alguns pêlos. E até ousaria levantar a saia, contudo se recompôs ao escutar um som por trás do tronco da carregada macieira. Contudo, foi o barulho nos arbustos à sombra da árvore, em um distinguível encostar dos galhos secos entre o montante de folhas que ainda não cumpriram seu tempo de cair, que se atentou e tamanho foi o susto, misturado ao alívio em ver o pequeno Fergus correr para si.

Se questionou como ele poderia ser tão imprudente e riu de si mesmo ao imaginar que Fergus apenas estava procurando diversão, visto que, diariamente seu dito pai o levava para se aventurar naquela mesma hora e infelizmente, não pôde cumprir seu combinado naquele dia. 

Ao acariciar as orelhas pontudas, os galopes se tornaram mais próximos do que se podia evitar e se esconder já não era mais solução. Cogitou ser o seu fim e ficaria ansiosamente à espera de uma demissão, ou enforcamento e dada a sua lucidez, rezou para que despertasse do sonho antes que a agonia de um infeliz destino lhe abatesse.

Autumn love - ZiamOnde histórias criam vida. Descubra agora