⚠️OBRA REGISTRADA⚠️
Betina Uchôa acabou de se casar com um dos mafiosos mais poderosos do México, porém, a sua lua de mel dos sonhos se torna um pesadelo, quando um cartel rival invade o iate de seu marido em pleno alto mar, o plano era apenas tomar...
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Saímos da cidade de San Miguel de Allende e seguimos para Puerto Vallarta, onde segundo a viúva, o marido tem um resort na praia e é onde está o submarino atracado na marina da cidade, eu já imaginava que essa gente fosse mesmo muito rica, mas não vou negar a minha surpresa por eles terem um submarino.
Dr. Azevedo conseguiu que nos tirassem da cidade sem sermos percebidos, e nesse momento estamos disfarçados com perucas e chapéus, e uma roupa mais discreta e simples. Andamos pela marina de mãos dadas fingindo sermos um casal, assim passaremos despercebidos.
— É ali! Lá está o submarino do meu marido. — Sra. Betina por muito pouco não sai me arrastando ansiosa para estar longe dessa cidade.
— Nós vamos chegar até lá calmamente, senhora, não se preocupe. — Seguro a sua mão com firmeza para que não se solte de mim.
— Não podemos andar um pouco mais rápido? Eu quero sair logo desse pesadelo. — Pergunta discretamente tentando parecer calma.
— Eu quero sair desse pesadelo tanto quanto a senhora. Estou deixando o meu pai para trás sem saber se ele vai sobreviver, está me doendo fazer isso mas foi preciso... Estamos a poucos metros de sairmos de uma vez por todas de tudo isso, e quando eu voltar, estarei preparado para a minha vingança.
— Você não vai se vingar sozinho, eu também faço parte disso e também tenho contas a acertar com aquele maldito! Você vai me ensinar tudo que sabe sobre alto defesa, vai me ensinar tudo sobre armas entre outras coisas... Você tem muito a ganhar se apoiar os meus planos, Sr. Enrico, quero que seja o meu homem de confiança, o meu braço direito e eu darei a você a oportunidade da sua vida. Acabar com Benoni Zamprogno! — Argumenta com uma firmeza na voz que me impressiona, ela parece decidida.
— Você precisa de mim e eu preciso de você, então pode me considerar o seu homem de confiança, o seu braço direito! — Afirmo com segurança enquanto paramos na frente do submarino. Ela solta um longo suspiro.
A viúva olha a nossa volta e limpa o rosto rapidamente quando uma lágrima desce pelo seu rosto.
— Estou indo embora desse lugar, mas eu vou voltar! E quando isso acontecer eu estarei pronta para ser de verdade quem eu sou. E eu sou Betina Uchôa Marconi! Vou honrar o sobrenome que meu marido me deu! — Diz com certo rancor na voz, uma amargura que veio mais cedo do que eu imaginava para uma mulher tão frágil e delicada.