Paraquedas

Capítulo 1 - Descobertas.

Notas da autora:

Sejam muito bem vindos!
Espero que tenham gostado do Prólogo! E hj chegamos com o capítulo 1!

🥀Playlist: https://open.spotify.com/playlist/4z92wBAa2xCsHid6S1lJ2w?si=oiMOBa0uQlaf2sFvvtKEVA

Hoje não temos avisos!

Boa viagem, Caramelo!❤️🥀

• - - - - - - ☆- - - - - - •• - - - - - - ☆- - - - - - •

[Jackson Hole, 06 de Junho de 2017]

— Jack! Jack!

— Jimin, por favor, não grite, estou com dor de cabeça. — Eu disse, já me arrependendo de dizer a ele o horário que eu sairia do hospital.

— Jack!

— Jimin!

Ele se aproximou tocando meu ombro. Eu suspirei fundo.

— Você está me evitando.

— O quê? Não, eu só...

— Você só...?

Soltei o ar com força pela boca, e voltei a andar. Ele correu atrás de mim.

— A gente precisa conversar!

— Jimin...

— Você é minha namorada! Eu quero saber o que se passa com você, porra!

Me virei para ele, e fiquei o encarando por uns segundos. Agarrei a mão dele e o puxei para uma rua deserta ali perto. Me encostei na parede, e enfiei os dedos pelo meu cabelo, ele segurou meu rosto com as duas mãos.

— Já faz uma semana, Jack, uma semana que eu estou em agonia. O que foi? Foi o transe de novo?

Eu assenti, com lágrimas nos olhos.

— Dessa vez foi diferente. — Eu disse baixinho, como se parte de mim não quisesse que ele escutasse. Me abracei como se quisesse me proteger. Ele me olhava com empatia, esperando meu tempo. — Foi diferente... eu... eu senti dor, muita dor.

— Dor? Dor onde? Eles te machucaram?! Eu sabia que você não deveria se oferecer para testarem as técnicas em você!

— Não, Jimin, você não entendeu, não dor física, dor na minha mente, dentro de mim, não sei explicar. Uma parte da minha mente está bem protegida e escondida, tenho certeza que eu tenho que chegar lá de novo. Só que hoje...

— O quê?

— Foi estranho, eu geralmente tenho medo do que vou encontrar dentro de mim nas sessões, mas apesar de ter medo, eu não paro, pelo contrário, eu vou mais fundo, mas hoje foi quase como... como se eu quisesse proteger outra coisa.

— Outra coisa? Como assim?

— Não sei, quando só está em risco a minha vida, eu sigo em frente, mas hoje eu senti que não podia, que eu estaria arriscando outra coisa.

— E aí você não terminou a sessão?

— Não, eu acabei acordando por conta própria do transe.