Capítulo 2 - Três palavras.

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Notas da autora:

Elloo!🥀Cheguei! Sejam muitíssimos bem vindos a mais um capítulo!Por hoje não temos avisos. Espero que viajem muito! E espero que vocês gostem! Nos vemos lá embaixo!Boa Viagem, Caramelo!❤️🥀

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[Jackson Hole, 06 de Junho de 2017]


Regra número 1: Não questione o Doutor Richard Ramsey, responsável pelos testes.

Regra número 2: Nada feito nas salas de teste devem sair dali.

Regra número 3: Depois de assinado o contrato, as solicitações plausíveis devem ser aceitas. Eu nunca achei que seria possível quebrar todas as regras de uma vez.

— Sil! — Chamei-a pelo corredor. Ela pareceu fingir não me escutar. — Silvana! — Chamei mais alto. Ela se virou para mim parecendo aborrecida. Apertei a alça da minha mochila nas minhas costas.

— O que foi, Jack?

— Você tem me evitado, o que foi? Por que não me atende? Ontem eu precisava de você!

Ela suspirou.

— Você parece a mesma. — Olhei para ela confusa.

— O quê? Claro que sou a mesma! Do que está falando?

— Calma! — Ela olhou para os lados, e depois virou para mim. — Dr. Ramsey, ele... Ele pediu que ficássemos longe de você o máximo possível, disse que estava dizendo coisas que não faziam sentido, que parecia que os testes mexeram com a sua cabeça, e coisas assim.

Meu rosto se contorceu de raiva. Coisas sem sentido? Eu estar grávida e recusar a solicitação de aborto?! Tudo bem que eu estava assustada, e de certa forma não cabia uma criança nesse momento da minha vida, mas eu me responsabilizo pelos meus atos, e isso não significa que não quero a criança e que a solução seja matá-la. Passei rápido por Silvana quando avistei o doutor no fim do corredor.

— Richard! — Ele fingiu não me ouvir. Se eu me invoco, eu grito tão alto que o hospital inteiro escuta. Quando ia gritá-lo novamente, ele se vira para mim com um semblante inocente.

— Pois não?

— Eu preciso conversar com você.

— "Com o senhor". — Ele me corrigiu.

— E, então? Pode ser? — Eu o ignorei.

— Não, estou ocupado, talvez outro momento. — Ele se virou para ir embora.

— Agora, Richard.

— Não me chame assim. — Ele disse entredentes.

— É só parar de me ignorar, aí não preciso chamar.

Ele suspirou, e andamos até seu consultório. Ele abriu a sala e indicou que eu entrasse. Larguei minha mochila em uma das duas cadeiras ali e me sentei.

— Você pode pelo menos se acalmar? — Ele pediu com a voz calma, como se não tivesse solicitado um absurdo há dois dias.

— Depois do absurdo que recebi, é difícil. E agora você quer colocar todos do hospital contra mim?! — Meu tom de voz foi aumentando conforme a frase, ele suspirou, como se eu fosse uma criança birrenta que ele teria que cuidar, me senti com mais raiva ainda. — Fale alguma coisa!— O que você quer que eu diga?

— Qualquer coisa. Você mandou uma solicitação formal na minha casa pedindo aborto. Não teve nem coragem de me ligar pessoalmente.

Ele respirou fundo. No que depender de mim, ele perde o controle dessa frieza hoje mesmo.

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