LXII

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Anna.

Ajusto pela última vez o vestido em meu corpo o verificando melhor. Lua disse que nesses jantares todos vestem preto por se tratar de um "luto entre uniões", mas não entendi muito bem o porquê do luto já que é uma coisa boa que Antony irá se casar. Certo?

Ele é sempre muito observador, amigável e exigente, então suponho que a noiva seja alguém muito atraente e boa para ele.

Caminho pelo quarto procurando pelos meus brincos os quais Neithan pediu que eu os usasse essa noite. Os encontro  próximo à lareira e rapidamente corro até o outro lado do quarto, mas rapidamente a porta se abre.

— Você est-... — Neithan aparece vestindo um terno totalmente preto e cabelos alinhados com exceção da mecha que sempre insistia em ficar caida em sua testa.

— Só faltam os brincos... — Indago, mas antes que eu possa dar mais um passo as mãos grandes me seguram e me viram para ele rápidamente.

— Me entregue! — ele sibila contra os meus lábios.

— Do que está falando? — franzo o cenho.

O indicador dele desliza entre meus seios e faz um rastro até que chegue ao meu ventre. Sinto um pequeno fogo crescer dentro de mim e o mesmo mordisca a carne em meu pescoço me fazendo arfar.

— Isso! — Ele impõe e eu seguro contra o paletó dele no mesmo instante assentindo.

Vejo um sorriso grande se fazer nos lábios dele e eu ofego assim que o toque gelado de seu dedo encontra a fenda do meu vestido.

— Esse vestido é tão aberto que eu poderia a levar enquanto ainda continua vestida. — ele faz um tilintar com a lingua — É isso que você quer florzinha?

Assinto que sim me deixando levar pelo desejo e sinto a grande mão circular meu pescoço me fazendo o olhar nos olhos.

— Está fodidamente gostosa, sábia? — Ele questiona e eu arfo assim que os lábios dele tocam os meus antes de os mordiscar — Minha mulher, apenas minha!

Assinto que sim, e ele toma meus lábios para ele ao passo que gruda minhas costas sobre a parede. Minhas mãos o puxa para mais perto, mas no mesmo instante ele as prende à cima de mim enquanto sua coxa se posiciona entre minhas pernas causando uma leve fricção em minha intimidade.

Um gemido ecoa dos meus lábios, mas Neithan o toma para ele enquanto desce seus lábios para o meu pescoço. Faço um movimento de vai e vem com meu quadril encima da perna dele na tentativa de aliviar toda aquela aflição.

Sou repreendida com as mãos dele e logo ele para seus beijos sobre a minha carne. Suspiro frustada e o olho confusa sem o entender.

— Apenas um beijo, florzinha.

— Mas...

— Mas nada. — ele beija minha testa e afasta sua perna daquele lugar sensível — Me entregue à calcinha ou eu vou pega-la do meu jeito.

O olho com o cenho franzido por irritação e cruzo os braços.

— Se quer tanto então pegue você!...

Antes que eu possa terminar ele me vira de costas e eu me apoio sobre a parede, minha bunda inclina em sua direção e sinto as mãos dele apertarem minha carne me fazendo arfar. Suas mãos encontram o elástico da peça de renda e ele a puxa dando um estalo contra minha pele.

— Neithan! — Exclamo assim que seu polegar desliza por toda minha fenda de forma obscena.

— Está Tão molhada.— choraminho assim que ele faz movimentos torturantes contra minha carne — Até poderia dar o que você quer, mas está sendo muito mal criada desde que começou a treinar nos ultimos dias.

La famiglia Lucchese - Neithan.Onde histórias criam vida. Descubra agora