02.

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-Aleandro Nunes Bandeira. -E pela terceira vez Alê repetia seu nome para a sra da pousada, ele tinha achado na internet e era a mais barata que ele havia conseguido, eu realmente estava intrigada, não parecia tão amigável.

-O Sr tem certeza que não é Leonardo. -Diz a senhora sentada do outro lado do balcão.

-Eu tenho certeza do meu nome senhora. 

-Tudo bem, é um quarto de casal certo? -Ela estava se esforçando tadinha.

-É um quarto com duas camas senhora, você quer que eu mostre as mensagens? -Alê estava super estressado, me assusto ao ver algumas meninas passarem com uma saia tão curta que eu conseguia ver seus úteros.

-Não precisa, nós temos um quarto perfeito para vocês. -Ela se levanta e abre uma mini porta para sair de trás do balcão. -PENÉLOPE. -Ela grita tão alto que eu juro que essa tal de Penélope estava a quilômetros de distância. Um homem alto aparece saindo de onde eu creio ser uma sala, ele passa pelo balcão e quando chega mais próximo, meu cérebro tem vontade de dar um soco na minha cara. Não era um homem. Que bom que essa minha boca grande não se abriu, eu iria ser presa. -Leve nossos clientes VIPS para nosso melhor quarto.

Melhor quarto.

-Podem vir comigo. -Ela dá uma piscadela para o Aleandro, e eu percebo o quão nervoso ele fica.

Caminhamos atrás de Penélope, o lugar não era tão grande, mas passava por alguns cômodos, mas finalmente a gente havia chegado no nosso quarto, e assim que ela abre a porta, a gente consegue ver melhor todo o quarto. Era bem pequeno, mas pelo menos tinha duas camas, a gente tinha combinado do Alê ficar com uma e a gente dormia juntas na outra, não iríamos passar muito tempo aqui mesmo, era apenas para dormir, não precisava ser tão espetacular assim.

-Se precisar de alguma coisa gato, me chama. -Penélope sai e fecha a porta, a gente começa a rir da cara que o Alê faz, ele larga as bolsas no chão e se joga em uma das camas. 

-Onde você achou esse lugar cara. -Alicia diz abrindo um dos armários que tinha e vendo a poeira que estava. 

-No mesmo lugar que eu vou pôr a sua língua, fica na sua. -Estressadinho.

-Bom, vamos trocar de roupa e sair, conhecer a cidade. -Digo antes da Alicia responder, sem vontade nenhuma de ouvir mais uma briga deles.

-Eu queria tanto dormir, tô cansadão. -Alê diz fechando os olhos.

-Pior que eu também amiga, eu tava tão ansiosa pra viajem que nem preguei o olho. -Alicia bate na cama que iríamos dormir para tirar um pouco da poeira. -Vou ter que descansar um pouco, mas olha, a noite a gente já tem lugar pra ir hein.

-Que lugar? -Alê pergunta levantando a cabeça para olhar para ela. -Não confio em você.

-Garoto se liga, olha onde você hospedou a gente, quem não confia aqui somos nós em você. -E começou de novo.

-Quer saber, eu vou indo, a praia é aqui perto, mais tarde estou por aqui. -Digo pegando uma pequena bolsinha e colocando meu celular e um cartão dentro dela.

-Não vai se perder! -Alê diz apenas.

-E cuidado para ele não voltar parecendo o Hulk. -Ouço antes de sair do quarto, mas ignoro, óbvio que eu não iria entrar no mar, estava louca, mas nem tanto.

 -Ouço antes de sair do quarto, mas ignoro, óbvio que eu não iria entrar no mar, estava louca, mas nem tanto

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𝑶 𝒊𝒎𝒑𝒐𝒔𝒔𝒊́𝒗𝒆𝒍 - GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora