𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟏𝟖

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Foram várias palavras e assuntos com Caio até chegarmos á uma sorveteria em Chicago. Era longe do local onde estávamos hospedados, mas eu tinha carro e queria que ele conhecesse e aproveitasse mais a cidade. Funcionou, ele estava explorando mais e conhecendo cada canto e recanto. Caminhamos entre risadas e conversa fiada como de costume. Compartilhamos histórias e mais interesses. Foi bom ouvi-lo dizer isso, foi bom unir as nossas vibrações, foi bom vê-lo verdadeiramente feliz. Acho que pude ver em seus olhos como ele estava feliz. Eu apreciei isso. Logo percebi que não queria deixá-lo de lado, queria estar presente e poder lhe causar sensações mais prazerosas e claro obviamente, também sentir a mesma coisa.

Na mesa da sorveteria, eu o encarei para explicar seu grande sonho para o futuro; estudar tecnologia. Seu desejo era fantástico. Caio disse que, graças à Laura, sentiu essa vontade de se aprofundar na tecnologia quando ela lhe explicou sobre as faculdades de tecnologia.

─ Por enquanto, acho que é isso que quero fazer. Ainda não entendo muito de tecnologia, acho que sei o básico, na real quase nada. ─ ele sorriu. ─ Eu amo aparelhos eletrônicos e adoraria saber mais sobre essa coisa de programação.

─ Simplesmente brilhante! Caio, eu amo tecnologia tanto quanto você e sinceramente acho que você se sairia muito bem na graduação. Você é inteligente e muito criativo, tem potencial. ─ respondi enquanto ele engolia seu sorvete me dando um sorriso doce. ─ Você pode aprender programação em diferentes linguagens e até aprender sobre engenharia de software.

─ Não sei o que é isso.

─ Você aprenderá em alguns anos. Ainda falta muito para você entrar na faculdade. Então, até lá, tente aproveitar sua infância. ─ toquei seu nariz e ele sorriu. Então ele fez o mesmo com o meu.

Depois de alguns minutos, ele terminou seu sorvete de chocolate.

─ Quer mais? ─ eu perguntei e ele balançou a cabeça.

─ Eu não posso tomar muito sorvete senão fico enjoado e doente, aí minha mãe fica brava.

─ Então é melhor pararmos por aqui. Não quero ver sua mãe zangada.

─ Isso mesmo, ela fica uma fera. ─ eu concordo, rindo e depois pago a conta. ─ Puxa, que saudades do Kal.

─ Nem me fala, estou ansioso para vê-lo. Ele já está enorme!

─ Queria vê-lo. ─ Caio sorriu.

─ Você vai vê-lo em breve, garoto. Agora vamos.

Fomos até o estacionamento onde logo me lembrei que precisava saber o que Christine tinha para me dizer. Pedi ao Caio que entrasse no carro e ele ficou lá dentro me esperando enquanto eu ligava para ela. O menino entrou no carro, acomodou-se, fechou as janelas e pegou dois de seus bonecos que estavam no banco de trás para se distrair enquanto eu ficava do lado de fora em chamada com Chris.

─ Alô, Christine?

Henry! Querido, que bom que você ligou. Eu realmente precisava falar com você. ─ a voz de Christine era alegre. Entusiasmada e ansiosa, a loira continuou. ─ Eu não queria te contar isso pelo telefone, mas não aguento a ansiedade.

─ O que está acontecendo? Chris, você também vai acabar me deixando doido. ─ eu ri junto com ela.

Ok, vou falar de uma vez... ─ ela respirou fundo e então disse. ─ Querido, estou ovulando! Finalmente estou ovulando depois de tanto tempo. Graças a Deus estou me livrando aos poucos da Amenorréia.

─ O quê? Oh, puta merda! Isso é incrível! ─ disse altamente passando a mão pelo cabelo, completamente feliz por Christine. Isso era importante para ela. ─ Isso é... Sério, isso é demais. Você está fazendo um novo tratamento?

𝐏𝐚𝐭𝐞𝐫𝐧𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 | Henry Cavill e Anne Hathaway (em revisão)Where stories live. Discover now