𝑶 𝑺𝒐𝒍 𝒆 𝒂 𝑳𝒖𝒂

I

Eu estava fazendo uma das minhas caminhadas pela vila, eu sempre fazia isso, era tão bom, eu estava indo até a biblioteca, a caminhada não era tão longe, eu literalmente só tinha que passar pela padaria e pela floricultura para chegar ao meu destino, hoje finalmente o livro que eu mais queria tinha lançado naquela biblioteca, eu estava realmente animada com isso. Quando cheguei a padaria, o padeiro tinha me dito que a biblioteca estava terrivelmente cheia

- É Sra.Neves, sinto em dizer só que a biblioteca está bem agitada, ore a Deus para que não seja pelo livro que a Dona queria.

- Eu espero de coração Seu Henryk, esse é realmente meu livro, preciso descobrir a lenda da Lua e do Sol - Expliquei a Seu Henryk

- Por que tu continua com essa idéia em tu cabeça criança?? Tu mama não diz para esquecer desta conversar Sra. Neves? - Diz o seu padeiro com teu sotaque engraçado de italiano

- Diz sim, mas eu não vou desistir tão fácil disso, de jeito algum, quero ver quem será possível de fazer eu desistir disso - Levanto a minha voz com a minha coragem, eu estou super fiel que vai dar certo, além disso que o pode acontecer de tão mal? Tirando que a minha mãe pode descobrir né, mas tirando isso, nada pode acontecer

- Garotinha tome cuidado, sei bem que tu não iria desistir tão fácil do teu livro, mas tome cuidado com tu mama garotinha - Seu Henryk parecia com medo do que a minha poderia fazer comigo, acredito eu que nada, mas eu entendo a preocupação dele pois minha mãe era uma guerreira bem famosa, as vezes ela era bem bruta comigo, e outras vezes era é doce como um mousse de maracujá

- Olha, seu Henryk não é por que a minha mãe é meio irritada as vezes que todo os dias ela vai ser assim, não concorda comigo? - Bati meu pé no chão e defendi minha mãe

- Sei bem Sra. Neves, conheço tua família a tempos e tempos só estou a te avisar que sua mãe não é uma fera que se deve mexer - Ele me afirmou algo que eu não discordo, só que aquele livro sempre estava a me chamar, a clamar meu nome, eu preciso dele

- Bom que sabes, agora com a sua licença, me veja seis pães francês - Me arrumei rapidamente

- Pra já, cachinhos dourados - Seu Henryk deu um dos seus sorrisos de idiota, ele sabia que eu ficava envergonhada de ser reconhecida como cachinhos dourados
Logo ele me trouxe o meu pedido, agradeci a ele e fui para floricultura

- Olá, Senhora Daphine, como está nessa manhã? - Cheguei perto da bancada

- Olá, Senhora Rebeca, tanto tempo não? - Ela riu e me abraçou

- Haha, minha mãe pediu que eu fosse a buscar flores hoje, disse que não era preciso - Retribuir o abraço da Senhora Daphine

- hahaha, entendo meu bem, fique tranquila, eu vou lá buscar as rosas mais vermelhas que eu tenho aqui - Ela se vira e vai lá pega as rosas

- Como podes ter tantas certezas que eu iria escolher rosas vermelhas? - Coloquei minhas mãos geladas do inverno em minha cintura

- Isso não é mais mistério na cidade meu bem, todos sabes - Ela sorriu e me trouxe as rosas

- Hah, os papos correm rápido nessa Vila, não? - Dei um sorriso

- Tão rápido que eu até já sei porquê a mocinha está aqui - Ela olhou pra mim com um olhar meia sério

- Então, Diga-me, o que eu vim a fazer aqui? - Me pergunto se ela realmente saberia

- Livro da lenda do Sol e da Lua, tu mama já não disse a tu que não é para lês? - Ela limpou meu rosto que estava sujo do bolo que minha mãe havia feito.

- Sim, ela disse. Mas não me importo, eu realmente deveria a obedece só que.. Meu pai dizia a mim, quando criança que seria uma das minhas melhores experiência entre todos os livros existentes - Me sentei em cima da bancada