César Cohen é um jovem normal tentando viver uma vida normal, sem muitas espectativas sobre as coisas a sua volta ele se vê enfrentando não só os problemas de um adolescente recluso mas também os problemas do amor que acaba mudando tudo em sua vid...
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Subo as escadas correndo a procura de meu instrumento, hoje o dia foi cheio de emoções, a equipe E venceu o jogo! E não existe forma melhor para comemorar do que com música!
Encontro o objeto guardado no canto de meu quarto e desço novamente as escadas, olho de relance para a sacada do corredor da casa de Ivete e vejo a cena mais linda que qualquer fanfiqueiro poderia ver:
Digam o que quiser mas esse papo de Erin e Joui não faz o menor sentido, não para mim que consigo perceber o quanto o asiático ama o César, e eu sei disso!
*Esses apaixonados são tão fofos* Penso olhando para os jovens, vejo um carro estacionando perto dos dois acabando com o clima do meu casal favorito, desço as escadas me encontrando com Joui que adentrou no bar para se despedir de todos, pelo visto o carro era a carona dele.
- Até amanhã Arthu-San! - Exclama o asiático se despedindo de mim.
- Até miguinho! Se cuida viu? - Me despeço do mesmo o abraçando.
Liz e Thiago se sentam em uma mesa mais afastada, taí outro casal que um dia vai ser oficial, é. *Pelo visto eu nasci pra ser um abrutre solitário* penso suspirando fundo, olho para o lado e vejo Dante extremamente envergonhado com minha mãe e seu interrogatório.
- Então suas tatuagens não tem nenhum significado criminoso? - Pergunta Ivete a Dante olhando para o mesmo desconfiada.
- N-não. - Explica o loiro claramente com certo medo da gaúcha, talvez muito medo seja a palavra certa.
- Gaguejou por que então guri? - Ivete pergunta fuzilando o jovem com seu olhar amedrontador.
- É que...é a terceira vez que a senhora me pergunta a mesma coisa...são só alguns símbolos, esse era o brasão de minha antiga casa, orfanato Santa Mere--- o jovem é interrompido por Ivete novamente.
- E essa aí? a flor na sua mão. - Pergunta Ivete curiosa - Essa é recente...por que a fez?
- É uma jasmim... - Responde Dante calmamente somente a primeira parte da pergunta de Ivete, sua expressão aos poucos para uma séria deixando visível seu desconforto.
- Mãe! Pare de perguntas bobas! São só tatuagens, eu tenho várias também - Digo repreendendo Ivete que responde rapidamente.
- Mas você é doido né guri! Suas tatuagens não tem significado - Brinca a gaúcha bagunçando meus cabelos. Realmente, a maioria eu só fiz por fazer, algumas eu nem me lembro de ter feito mas estão por aí em minha pele. Exceto o abutre em minhas costas que tem o maior significado que poderia carregar em meus ombros.
Mas por mais que fosse a verdade isso me ofendeu de certa forma, quero dizer, minha mãe não está passando uma boa imagem de mim para Dante. O que ele pode achar disso?
