Dean Winchester é um astro da música em ascenção, que por conta de seu público fanático é obrigado a manter as aparências. Algo que muda drasticamente ao conhecer Castiel Shurley, um renomado fotógrafo da cidade de Nova York. Onde abaixo dos escuros...
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Dono das empresas Milligan, Adam havia se tornado um dos empresários mais bem sucedidos do país ao início da meia idade. Não só por sua extrema inteligência na área de investimentos, mas sim por toda a ambição que sempre possuiu ao longo da vida. Algo que o levou a alcançar um patamar tão alto socialmente, que nem o próprio monte Everest se compararia a ele.
— Certo, pode agendar para mais tarde. — Falando ao telefone, ele caminhava apressadamente pelos cômodos da casa.
Sentado à mesa de café da manhã, Cas tomava um gole de seu chá de camomila matinal ao abrir aquela revista. Lendo uma matéria que haviam publicado sobre o met gala, que aconteceria em pouco tempo na cidade de Nova York.
— Amor! — Adam clamou do outro lado, sendo completamente ignorado por ele. — Amor... — Clamou mais uma vez, não tendo resposta alguma. — Vai continuar assim mesmo? Sem falar comigo.
— Vou. — Respondeu em um tom seco, conforme o sentia se aproximar por trás.
Adam então o abraçou com seus longos braços, o beijando na cabeça com um suspiro. Sentindo-se frustrado por não ter sido retribuído, conforme ele permanecia de olho naquela revista.
— Você recebeu as flores que eu mandei? — Ele perguntou ao se sentar na cadeira ao lado, o observando atentamente.
— Sim, joguei no lixo. — Virando mais uma página, Cas continuou o ignorando por completo.
— Por que você tem que ser assim, hein? — O questionando em indignação, Adam se inclinou ao apoiar na mesa. — Tão frio as vezes...
— Se isso é um incômodo para você, por que resolveu se casar comigo? — Perguntou friamente, ainda se desviando de seu contato visual.
— Ah, não vamos começar com isso de novo! — Adam resmungou com um suspiro, incomodado por ele permanecer com os olhos em outro lugar. — Olha para mim... — Tocando seu queixo delicadamente, ele conduziu sua cabeça ao encontro de olhares. — Eu me casei com você, porque eu te amo.
— Ama, é? — Desviando o olhar mais uma vez, Cas apenas murmurou como sinal de que não era o suficiente.
— É sério, por que você não consegue acreditar em mim? — Ele perguntou ao encará-lo fixamente, percebendo que nada do que dissesse iria consertar aquilo tão fácil. — Se está desse jeito por causa daquilo, saiba que entendeu errado.
— Porra, Adam! Se fosse só o que aconteceu recentemente... já tem tempos, que está tudo desmoronando entre nós. — Se levantando da mesa, Cas perdeu sua paciência ao vê-lo agir com tanta naturalidade. — Você diz que eu sou a pessoa mais importante da sua vida, mas mal tem tempo para a nossa relação. Dá até para contar nos dedos as vezes que isso é excessão, porque tudo o que você faz é ocupar a maior parte do seu tempo apenas com o trabalho.
— E o que você quer que eu faça? Pare de trabalhar? — Entrelaçando os dedos acima da mesa, ele questionou em indignação.
— Pare de distorcer o que eu estou falando! O que eu quis dizer é que dá muito bem para equilibrar tudo isso, coisa que você não faz. — Cas retrucou do outro lado, o silenciando imediatamente. — As vezes eu me sinto como se vivesse sozinho aqui, pois a única hora em que te vejo é quando acordo de manhã. O que não é o suficiente, já que logo depois você sai para a mesma rotina sem fim. A vida é mais que trabalho, sabia?
