A noite do primeiro título de Toto Wolff como chefe da Mercedes AMG Petronas F1 Team termina muito diferente do que ele esperava.
Para Chiara Ratcliffe, a filha do mais novo patrocinador da equipe alemã, a noite será inesquecível.
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Toto deu mais um gole em sua cerveja, deixando os seus olhos percorrerem o ambiente antes de levar a atenção para o relógio da IWC que tinha em seu pulso, rindo fraco ao perceber que já passava das duas e quinze da manhã.
O álcool já percorria as suas veias o suficiente para deixá-lo um tanto quanto alegre, mas não completamente bêbado. Ele ainda tinha plena ciência do que estava acontecendo ao seu redor, especialmente no que se referia a morena desconhecida de quem ele não tirava os olhos desde o início daquela noite.
Ela havia chamado a sua atenção de uma maneira que o fazia não querer desviar os olhos dela nem por um instante. Foi assim que ele acompanhou todos os movimentos dela na pista de dança, se controlando para não babar diante da maneira que ela se movimentava e, em alguns momentos, podendo jurar que ela fazia para provocá-lo — mas a sua mente tratava de lembrá-lo que ele não podia se sentir tão especial dessa forma.
A mulher desconhecida retornou para o bar, apoiando as mãos sobre o balcão e o austríaco percebeu o momento em que um homem se aproximou dela. Mesmo um pouco distante, ele tentou escutar a conversa para saber se ele era um namorado ou se ela precisaria de alguma ajuda, mas conseguiu ouvir claramente a resposta dela para o cara.
– Eu não estou interessada, obrigada. – sorriu de forma sarcástica na direção do homem, retornando para a posição anterior enquanto escutava o homem suspirar ao seu lado, afastando-se logo depois da sua negativa.
– Quer mais uma, Chia? – o barman perguntou e ela soltou uma risada fraca porque nem mesmo se lembrava de quando havia dito o apelido para ele, mas deu os ombros porque aquilo não era importante.
– Eu quero. – sorriu, esfregando uma mão na outra. – Eu quero a Fada Verde.
– Uau! – o homem sorriu, surpreso com o pedido e Toto uniu as sobrancelhas em sinal de confusão, se questionando que porcaria seria aquela. – Faz tempo que alguém pede essa... Já trago para você!
Chiara sorriu, sentando-se na banqueta e batendo com os dedos sobre o balcão. Outra vez, o homem, que agora não era mais um cem por cento desconhecido porque ela descobriu que se tratava do chefe da Mercedes, estava por perto.
– Aqui está. – o barman entregou o copo em sua direção e a morena sorriu em agradecimento, dando um gole no líquido verde, sentindo a garganta queimar da maneira que ela tanto gostava.
– Fada Verde? – Toto questionou, arqueando as sobrancelhas na direção da mulher em sinal de dúvida e ela concordou com a cabeça.
– Absinto. – respondeu, esticando o copo na direção dele para que ele pudesse dar um gole se quiser. – Uma das bebidas com mais teor alcoólico no mundo.
Um sorriso sacana surgiu nos lábios do austríaco e ele retirou os olhos da mulher para o copo que ela tinha em mãos, se questionando em questão de segundos se deveria ou não aceitá-lo, mas o sorriso que a mulher tinha nos lábios fez com que ele atirasse para longe qualquer sanidade.
