Capítulo 7 | Confissões

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Martín encontrava-se na cozinha com suas amigas, Colômbia e Venezuela, estava pegando algumas panelas enquanto pensava o que prepararia para aquele desvergonhado do brasileño, não fazia ideia do que fazer, pensava em uma sopa, mas ele não estava doente, estava machucado, então ele poderia comer qualquer coisa... Certo?  se perdia em pensando observando as panelas.

— Martín, carinõ — chamou a colombiana — Você não sabe o que preparar para o Brasil?

— No tengo ni idea hermana — suspirou pensativo — ¿Alguna sugerencia?

— Acho que devia fazer Hallaca — sugeriu a venezuelana dando ombros para a questão — Seja o que for qualquer coisa que fizer aquele gado vai adorar...

— ¿Qué demonios es Hallaca? — perguntou o argentino tentando puxar na memória algum prato com esse nome — ¿Ahora te inventas palabras?

— ¡¿Qué quieres decir con que nunca has comido Hallaca?! — rebateu abismada — Como ousa dizer que estou inventando coisas?! ¡Ahora está decidido! Vou fazer Hallaca para todo mundo! — disse arrancando a panela das mãos do argentino e procurando os ingredientes.

Enquanto estava preparando os ingredientes o Japão entrou pela porta, pois precisava tomar um copo de água e a Venezuela não perdeu tempo, o puxou pelo braço o mandando comprar folhas de bananeiras. O Japão apenas olhou para a Colômbia e o Argentina tentando entender, mas os dois apenas fizeram sinais com as mãos que não compreendiam a outra latina, o japonês apenas virou para a Venezuela animada, suspirou, pegou a chave do carro e foi comprar, seria mais fácil obedecer do que tentar entender alguém daquela cozinha.

— Mas me fala aí, hermano — cantarolava a colombiana curiosa — Como foi seu dia com o guepo do brasileño? Rolou algum beijinho? Um boquete...

— Nossa amiga! Para aí! ¿Qué piensas de mí? — interrompeu a frase sem vergonha da sua hermana — ¿Crees que le haría una mamada a una persona herida? ¡Jesús querido!

— Ué, hermano... Eu não disse que seria você a fazer  — sorriu maliciosa pegando seu amigo no flagra e riu quando percebeu que ele parecia um tomate de tão vermelho, arrancando risadas da venezuelana.

—¡Te mueres por dejar mamar o Brasil até o talo Argentina! — ria mais do amigo que estava gaguejando com o rumo da conversa.

— ¡Cierren sus desvergonzadas bocas! — exclamou fingindo estar bravo para esconder a timidez — ¡Dios Mío! Vão arrumar algo para fazer em vez de me provocar!

As duas riam do amigo que falava sem parar as repreendendo, ambas amavam o Martín e não viam a hora do mesmo se entregar completamente para o gatito del brasileño, que estava o esperando de braços abertos, só faltava a iniciativa do loiro, porque o Luciano só faltava dar a pata e latir para o argentino  ambas trocaram olhares cúmplices, talvez eles precisassem de uma ajudinha feminina para a relação deslanchar.

— Pero en serio amigo, tudo certo hoje com o Luciano? — a colombiana mudava o foco das advertências do amigo — Ele sentiu muita dor? — perguntou aflita com a possibilidade de seu amigo ainda estar com dor.

Martín suspirou preocupado com a condição do brasileño.

— Dormimos hasta ahora... Ele parecia melhor quando acordou, mas se moveu rápido ao sentar-se na cama e reclamou de dor — respondeu sincero e aflito ao lembrar do rosto do moreno com dor — Acho que o remédio está ajudando e descansar o ajudou também, depois preciso passar o remédio naquele hematomas... — suspirava ao lembrar de quão feios estavam os machucados hoje mais cedo — Se aquele cornudo parar de tentar mentir sobre sua condição seria mais fácil — reclamava olhando pra cima, como se pedisse paciência e força para Deus.

Paixão De Rivais (BRAARG)Where stories live. Discover now