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Laila

Cruzei o braços olhando ele atravessar a rua sem camisa de bermuda e kenner corrente no pescoço e a marra que ele não deixa em casa.

Nw: oi linda - tocou meu braço e eu virei o rosto desviando do selinho dele - vai ficar nessa agora? Você tá bem ? Como tá com sua mãe ?

Eu: péssimo Nathan ela não tá falando comigo - cruzei os braços olhando pro lado - tô com raiva de você

Nw: oque eu fiz Laila? - cruzou braços encarando meus olhos e eu desviei sem conseguir sustentar

Eu: você contou tudo Nathan te falei que não queria cara e mesmo assim você fez

Nw: caraca você queria oque? Era pra dizer que eu tô andando com arminha de brinquedo por aí ? Eu te disse que uma hora ou outra tua mãe ia descobrir

Eu: você não tinha nada que ir lá em casa também, a gente já tinha terminado

Nw: fala como se eu tivesse te obrigado a alguém coisa

Eu: você me agarrou tá? - apontei pra mim mesmo e ele riu - a gente não tá mais junto você é muito teimoso

Nw: não tá mais junto né? Tá bom então...

Eu: é?... - falei incomodada não era pra ele ter concordado comigo - agora eu não sei oque faço oque falo , oque vai acontecer te falei que não era pra contar , não tava tudo bem como tava? Olha aí agora

Nw: Laila eu não ia ficar como um adolescente de namorinho escondido porque sua mãe não quer , você é cavala veia já sabe bem oque faz e oque deixa de fazer ou não? Tá aqui porque? eu tô te obrigando? - falou mais alto

Eu: praticamente... - ele riu - eu não sei oque vai ser agora Nathan, oque vai acontecer...

Nw: olha pra mim - segurou meu rosto com as duas mãos - olha aqui - encarei os olhos dele - vai ser oque tiver que ser Laila , para de ficar se martirizando por uma coisa que nem aconteceu ainda.

Eu: eu não consigo Nathan, e se ela me mandar embora eu faço oque?

Nw: eu vou tá aqui Laila eu tô aqui contigo entendeu, qual quer caô que acontecer contigo eu vou tá aqui - sentir meu nariz arder e a lágrima vim ele secou com o dedo me dando um selinho - não precisa ter medo tô contigo eu te prometo

Balancei a cabeça confirmando e abracei ele sentindo suas mãos na minhas costas

Nw: eu te amo pimentinha - olhei pra ele beijando sua boca sentindo o gostinho da maconha que ele fumou agora pouco

Eu: eu também te amo Nathan - ele beijou meu pescoço

Nw: vamo vem - pegou na minha mão atravessando a rua de barro

Pt: você voltou ? Meu deus pra que? - colocou a mão na cintura carregando um fuzil nas costas com uma camisa verde da Lacoste. - eu subir na moto junto do Nathan

Eu: se manca eu nunca fui embora tá? E nem vou

Nw: nem se quiser - passou a mão na minha coxa - pt sobe que chegou mercadoria nova - ele bufou e a gente saiu de moto ele parou na casa dele entrando comigo deixando o fuzil no canto da parede

Léia: Laila você por aqui

Eu: oi dona Léia voltei

Leia: ainda bem nunca vi esse menino tão mal humorado como vi nesse tempo , ele sentiu sua falta .

Nw: ou dona Léia - eu dei risada abraçando a mãe dele

Fomos pra cozinha e ele abriu a geladeira

Nw: tá com fome? - me olhou e eu balancei a cabeça confirmando - ele tirou um bolo de cenoura com chocolate colocando na mesa e pegando um prato - quer um pedaço

Eu: tá perguntando se doido quer remédio? - ele sorriu cortando e colocando no prato pra mim ele pegou o garfo colocando na minha frente , foi pras minhas costas beijando meu pescoço

Nw: come direitinho que já já quem vai te comer sou eu - enfiou a mão na minha nuca puxa ndo meu cabelo

Eu: larga de ser atrevido garoto - ele riu puxando meu maxilar e me dando um selinho

Nw: fica aí que eu dou resolver uma parada

Eu: você vai me deixar aqui sozinha Nathan.? - cruzei os braços - encarando ele

Nw: minha mãe tá aí pô e a Luna também - eu torci os lábios negando com a cabeça - conta vinte que eu tô aqui amor , prometo rapidão - segurou meu rosto me dando um selinho e eu empurrei ele - eu te amo.
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Eu esperei o bonitão na laje fumando um baseado que achei na gaveta dele

O baseado saio dos meus dedos e eu olhei pra trás vende ele

Nw: saio por vinte minutos e tu já tá fumando meus baseado colocou na boca puxando a fumaça

Eu: essa é da boa em - olhei ele com os olhos pesados

Nw: so uso da boa - se abaixou apoiando as mãos na cadeira me beijando - você para de ficar fumando em Laila  - olhou pra mim se abaixando e beijando minha boca , larguei a boca dele quando eu ouvir o tiro e logo após os fogos junto com o rádio do Nathan apitando sem parar

Ele olhou pra trás batendo no braço da cadeira

Nw: desce! - Levantou pegando o rádio da cintura

Eu: Nathan - falei baixo e assustada

Nw: desce Laila desce e fica no meu quarto vai!

Eu levantei olhando pra ele
-
Xx: coê Nw é o caverão mano

Nw: mete bala nesses filha da puta.

Nathan pegou no meu braço me levando até a escada eu tava incrédula sem reação , nunca tinha vivido isso só visto de longe , é atordoado e agonizante

Nw: vai amor desce e fica quietinha lá até tudo se acalmar

Eu: promete que vai voltar Nathan - falei já aos prantos segurando seu pescoço - não vai Nathan por favor

Nw: vai pimentinha por favor desce e fica aqui quieta. - ele apontou com a cabeça e eu desci chorando encontrei a mãe dele na cozinha ela me abraçou tentando me acalmar.

Soltei ela vendo ele entra no quarto quase voando e saindo armado até os dentes e de colete ele sacou o fuzil das costas enfiando munição nele

Leia: deus te proteja meu filho

Nw: amén dona Léia. - ele saiu e eu entrei no quarto dele me sentando na cama sem conseguir conter o choro.

Os tiros tavam altos pareciam aqui dentro de casa , ouvia a voz de homens mandando as pessoas entrarem e gritos na rua , se eu tô desesperada aqui dentro imagina quem tá lá fora , meu deus que pesadelo.
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Que saudade que eu tava do Nathan e da Laila.

Alem da Bandidagem Where stories live. Discover now