teu suor adocicado que eu só havia sentido em você.
brincava que era cheiro de homem.
você tão bem de preto
de perto.
tua pele macia, tua língua na minha
teus olhos brilhando nos meus, teu sorriso lindo formando covinhas
(mal sabia eu que eram pro meu enterro)nós dois no fim de tarde, você insistindo que eu era deslumbrante cansada
mal sabia você que tua presença me renovava
a hora nem passava.tenho que me acostumar com tua ausência, agora.
borboletas lindas nem sempre moram,
algumas (quase todas) vão embora.
[partidas dolorosaspreto,
o tempo passa arrastado lá fora
sem teu sorriso de covas.o cheiro adocicado partiu quando ambos decidiram que era melhor ir embora.
ESTÁ A LER
O Que As Borboletas Fizeram De Mim
PoetryEscrevo este livro para as borboletas do meu estômago (até mesmo aquelas que já partiram, e as que acabaram comigo), porque não posso negar que nunca sou a mesma depois delas. Mas, apesar do bem e do mal que me causaram, eu ainda sou poesia. Com dor...