Capítulo 27: Novidades

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  — Foi uma experiência e tanto — disse Alex parecendo cansada — não quero repetir tão cedo.

  — E você Lena, como foi, seu, tour? — questiono pegando o cardápio olhando para ele sem muita atenção.

  — Ainda estou meio confusa para ser sincera — confessa Lena antes de abrir um leve sorriso — mas foi bem interessante ver novas possibilidades.

  — Mas aí, o que estavam conversando antes de eu chegar? — pergunto abaixando o cardápio colocando toda a minha atenção sobre elas.

  — Sobre a vó querer conhecer a Lena — responde Ana na maior tranquilidade dando de ombros enquanto bebia em seu copo.

  — Ah... não, eu queria ter contado isso — reclamo fazendo bico ao cruzar os braços, frustrada.

  — Nem reclame você passou o dia evitando um monte de assuntos, como iriamos adivinhar que, esse, você iria contar? — questiona minha tia com um certo deboche na voz.

  — Eu ainda queria — resmungo, sei que estava sendo infantil, mas ainda queria que fosse eu a contar.

  — Alguém pode me explicar isso? — pergunta Lena olhando para mim, cortando qualquer que a discursão/brincadeira continuasse.

  — Desculpa, me distrair um pouco na troca com minha tia — digo virando meu corpo em sua direção mostrando que a minha atenção estava totalmente nela.

  — Deu pra perceber, agora explica — disse Lena não parecendo dar muita importância ao assunto.

  — Ok, a minha avó tá querendo te conhecer dês do dia que você me visitou no hospital — começo vendo a surpresa em seus olhos, antes de eu me virar levemente para o lado na intenção de fazer o meu pedido, afinal estava com fome, voltando para a posição inicial em seguida — só não foi mais insistente porque as leis de fronteira não permitiam no momento, mas agora que liberou geral ela voltou com tudo, então... esteja convidada para a reunião da minha família, tu também Alex, minha vó quer te conhecer também, na verdade ela quer conhecer todos os meus amigos, mas vocês duas são as únicas que podem no momento.

  — Não seria meio inadequado fazer isso durante uma reunião da sua família? — pergunta Lena um tanto insegura.

  — Que nada, a gente pode chamar de reunião, mas na verdade é só uma desculpa pra fazer um churrascão com toda a família — explico num tom divertido — e fofocar bastante sobre as novidades na vida de cada um e... vocês duas são a minha novidade.

  — E é comum trazer gente de fora, um tio nosso tá se cochando pra filho levar a namoradinha já que nunca viu a fusa da menina — disse Ana se levantando enquanto vasculhava algo em seus bolsos — quer dizer, ver ele viu, a outra filha manda foto.

  — A Susana também já levou alguém — completo me lembrando do dia.

  — Nem me fala menina, eu ainda nem engolir essa — disse Ana tirando um pen-drive do bolso — isso é pra você estudar um pouco.

  — Acha que ela vai trazer a Anais de novo? — pergunto pensativa.

  — Podem tirar o cavalinho da chuva é bem capaz da Susana nem mostrar o rosto nessa reunião — disse Rachel nem olhando em nossa direção praticamente brincando com a comida em seu prato — dês que ela deu pra bancar a mochileira, ela não mantei contato não.

  — E como tu sabe disso? — questiona Ana curiosa.

  — Porque a Susana só tá mantendo contato com os clientes dela e pra informação de vocês, eu sou um deles — disse por fim nós olhando — ela me dar consutoria na contabilidade lá no meu antiquário, afinal eu passo mais tempo no meu laboratório do que no antiquário.

  — Depois não reclame por quererem tirar os artefatos de você — disse Ana.

  — Ah, não começa vocês também, eu já tenho o congresso magico, a T.D.I e os Guardiôes dimenensionais fungando no meu pescoço, não venham vocês também — disse Rachel irritada — e já que você fez questão de frizar Ana, vou aproveitar que o meu esperimento está estável e ir pro antiquário verificar quais itens faram vendidos, se tem algum pra restauração, conferir o inventário dos artefatos magicos.

  Sem dizer mais nenhuma palavra Rachel vai embora como ar criptando ao seu redor devido a sua raiva.

  — Você tinha que falar dos artefatos — disse Eva nas nossas costas de braços cruzados.

  — Desculpe, a Rachel quase nunca se irrita como eu ia me lembrar que justamente esse assunto era uma mina terrestre? — questiona Ana erguendo levemente os braços parecendo incerta entre ir eu ficar mais um pouco aqui.

  — Justamente por serem poucos que deveriam lembrar — disse Eva parecemdo tentar conter sua irritação antes de se voltar para mim — creio que já está na hora de você ir Kara, senão o fuso horario ficarar muito confuso.

  — Tem razão, vamos meninas? — questiono me levantando as chamando com a mão.

  — Ela não vai precisar de ajuda? — pergunta Alex surpresa.

  — Não se preocupe grande parte dos problemas já foram encaminhados — responde Ana se mostrando cansada — eu mesma vou bater o cartão depois de atender mais dois ou três pacientes e olha que ainda tenho um trabalho da faculdade pra fazer.

  — Você ainda não se formou? — questioma Alex surpresa.

  — Se te deixa mais tranquila, nos últimos dois anos de curso — explica minha tia — estou fazendo o meu estagio aqui.

  Sem dar mais tempo para iniciamos uma nova conversa levo as duas novamente para recepção por onde haviamos entrado explicando que só precisavam ficar perto de mim dessa vez.

  — Os crachas — disse Lena de repente se exaltando o pegando com a intenção de tirá-lo.

  — Podem ficar — digo as impedindo, pois Alex faria o mesmo — isso vai facilitar para a próxima vez, serve para se comunicar também.

  — Como funciona? — pergunta Lena olhando com mais atenção de tirá-lo.

  — Tem intruções é só clicar aqui — digo apontando para o lugar sentindo um leve toque no meu ombro.

  Ao me virar me deparo com Marisa, minha sobrinha que se me lembro bem devia ter uns 26 anos, sorrindo ainda tocando em meu ombro.

  — Marisa o que faz aqui? — pergunto a abraçando animada, pois raramente a via.

  "Vim pegar o relatório" — responde ela em lingua de sinais num tom serio.

  — Vai pra reunião? — questiono.

  "E  perder a vó te envergonhando? Nunca perderia" — disse Marisa, podia não escutá-la, mas sabia que estava usando um tem de deboche.

  — Muito engraçadinha — digo com os olhos semi-abertos.

  "Eu não disse nada, tchau tia" — disse ela me dando tchauzinho se afastando.

  — Explicações? — pergunta Alex.

  — Depois, vocês tem o dia de amanhã inteiro para conhecer os meus parentes — digo com tranquilidade — e acreditem são muitos.


Continua...

Oi povo lindo desculpa a demora de quase dois meses, é que eu tirei um tempo para transcrever uns dois cardeninhos que eu tinha aqui (Rascunhos de cenas e Anotações para as historias como, linhas do tempo, lista de personagens e sinopse) que acabou levando mais tempo do que eu esperava, o meu celular também deu perda total (a bateria morreu) talvez compre outro lá pro fim do mês e com o inicio das férias escolares o meu irmão mais novo viajou e levou o computador com ele (a gente divide), então não tinha como eu postar apesar de já ter o capítulo pronto.

Complicações de não ser normal - supercorpWhere stories live. Discover now