Começo da confiança

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S/n:
Meus pesadelos ainda me me assombram, me levanto em um sobressalto.

A seda em minha pele..ela ..
Me lembra minha camisola depois de  me tirarem daquele maldito caldeirão.

Agarrada em minha pele.
Chuto os cobertores para longe de mim.

Corro porta a fora em desespero por ar puro.

Droga.

Preciso andar pra fora desse lugar.

Ando pelos corredores sem destino,esse lugar é grande e luxuoso.
Nossa casa nas terras humanas era insignificante perto da riqueza deste lugar .

Vejo uma luz no fim do corredor e caminho até lá na esperança de encontrar alguém que me distraia de meus demônios.

Me aproximando da porta vejo que se trata de uma biblioteca, adentro o local olhando por entre as pasteleiras repletas de livros em línguas desconhecidas.

Continuo olhando por entre as prateleiras quando vejo Nestha sentada em uma poltrona submersa em um livro.

O sentimento de culpa se apossa tão forte em meu peito que suspiro dolorosamente.
Eu sou uma inútil.
Eu tinha um trabalho, proteje-las e até nisso eu falhei.
Qual sentido tem nisso?

-pretende ficar me olhando o resto da noite bastarda ?

Dou um leve sobressalto com o susto.
Saio de trás das muralhas de livros para encara-la.

Dois dias desde o acontecido e é a primeira vez que nos vemos.

-O..oi Ness.
Gaguejo.

-Oque te faz pensar que pode me chamar assim fedelha ?

O desprezo e cru em seu tom de voz.
Algo se parte em mim.

-Nestha eu só queria conversar com você.

- Aquele imbecil de asas que te mandou?

-Rhys?
Seu olhar muda pra estranheza

- Cassiano, e desde de quando você trata o namorado de minha irmã por apelidos?

E então eu percebo.
Nem mesmo se tornando feerica minha irmã foi capaz de mudar.
Nestha continua o mesmo posso de amargura de sempre.

- Eu não sabia que gostava tanto de Feyre a ponto de defender sua honra.
Digo já começando a me alterar por suas ofensas.

-As únicas com quem me importo são minhas irmãs e garanto que uma bastarda intrusa não faz parte de minha família então consequentemente não é nada minha.
Diz com escárnio e puro ódio na voz.
Ela se levanta vindo em minha direção.

- Você matou nossa mãe e nós deixou morrer.

viro meu rosto para o lado sentindo a ardência do tapa de nestha,
essa filha da puta me bateu.
sinto meus ossos derreterem em uma nova sensação, uma sensaçaõ de poder fluindo em minhas veias, então tudo explode em uma névoa feita de dourado e estrelas.
tudo que vejo em seguida e Nestha voando com força contra parede de pedra.
-s/n?
me viro e vejo rhysand me encarando com os olhos arregalados em pura surpresa,eu olho minhas maõs o poder esta vindo de mim,
começo a hiperventilar , eu ... não.
-rh..yss...
-só olhe pra mim tudo bem?
respire para mim s/n querida eu estou aqui com você, não irei te abandonar ok,
mas preciso que confie em mim.

aceno com a cabeça em concordancia.
-ok, imagine o poder se esvaziado.
fiz oque ele pediu e o poder aos poucos fora voltando para meu corpo.
vejo rhys se aproximando , até que sinto seus braços ao meu redor me abraçando com força.
-tudo bem querida eu estou com você.

sinto meu corpo perdendo as forças e tudo que vejo em seguida é escuridão me engolindo, mas não uma escoridão acolhedora como a de rhys ,
então tudo se apaga.

-RHYS?
-não sou eu feyre.
Irmã oque houve?
-euu... não sei... onde esta Rhysand?

FEYRE:

s/n não para de perguntar  sobre meu namorado, eu deveria estar brava mas é a primeira reação  que ela demonstra depois de tanto tempo silenciosa  , pelo cadeirão estas são as frases mais longas que eu a ouvir  falar em dias.
-Rhys esta cuidando de nestha.
-ela esta bem ? eu a machuquei?
-nunca.
-eu perdir  controle..... eu ....
-NÃO ,se preucupe está bem ela esta apenas descansando.

-feyre.... rhys... onde ele... eu .. tenho que vel..
ela disse antes de apagar pela exaustão.
oque esta acontecendo entre eles dois?

porque ela o chamou, ainda lembro da noite estrelada que ela me descrevia, mas
prefiro não pensar nisso ,pois Rhysand é   meu e sempre vai ser.

Desaba-me - Rhysand/- em revisão Where stories live. Discover now