Capítulo XXIII - HyTh

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Abri os olhos com tanta rapidez que senti a esfera da um giro. Nada estava fazendo muito sentido neste exato momento, meu corpo estava pesado, tudo doía, parecia que uma manada de cem elefantes haviam passado por cima de mim. E além do peso do meu próprio corpo, havia um braço de cor parda e pelos loiros envolta da minha cintura, e olhando um pouquinho para o lado também tinha um belo e musculoso peitoral. Nele tinha marcas de mordidas e até chupões. Olhei para o dono daquele belo torço, e seu rosto me pareceu muito familiar.

Foi então que senti uma coisa estranha. Era morno, como se fosse quase recente, saiu da minha entrada quando mexi o meu quadril e então um estalo ocorreu em minha mente. Tudo veio átona na minha cabecinha, e eu comecei a ficar levemente desesperado.

Com o máximo de cuidado possível, - e segurando a respiração - me afastei do seu peito onde minha cabeça estava escorada, como nós estavamos deitados de lado, precisei virar vagarosamente meu quadril para o lado esquerdo, fazendo assim o seu braço escorrer pela minha cintura. Faltava pouco, o seus dedos estavam em cima da minha barriga perto do meu umbigo, quando estava quase conseguindo, ele deu uma leve despertada.

Suspirou, retirou a mão que estava em mim, deitou de perfil na cama, mexeu a cabeça algumas vezes para o lado e ficou assim por alguns minutos. Soltei todo o ar que havia prendido devagar.

Quando me afastei um pouco mais, a sua mão agarrou o meu torço e me puxou para perto de si. Passou o braço por cima de mim, nos juntando ainda mais, - como se fosse possível - colando o seu nariz na curva de meu pescoço e lançando uma de suas pernas sobre as minhas. Eu estava preso em uma prisão feita de carne, pele, ossos e tentação. O seu pau semi ereto roçava em minha bunda, me deixando, - não propositalmente - babado.

Eu preciso sair daqui, pensei.

E o mais rápido possível, caso ele sinta o meu cheiro ficar excitado é possível que acorde.

Como se ainda estivesse dormindo o empurrei um pouco, ele - por um milagre - se afastou, e dessa vez não perdi tempo, levantei rapidamente da cama e comecei a procurar minhas roupas pelo chão - ou o que restou delas - achei minha ex calcinha, pois é, não restou nada dela além de retalhos. Não consegui encontrar nada que foi meu usável. Então corri até a porta onde chutei ser o closet, graças a Deus chutei certo, entrei e quase me desconcentrei ao notar a quantidade de roupas caras que lá havia, apenas com metades delas eu podia viver uma vida extremamente confortável até os meus oitenta anos.

Balancei a cabeça para o lados para recuperar o meu foco, e comecei a procurar a roupa de parece-se mais barata e que provavelmente não faria falta. Encontrei uma camisa social que aparentemente tinha um tecido de quinta categoria, tirei do cabide e fiz questão de escondo-lo dentro de uma gaveta qualquer.

Voltei para o quarto, fechando os botões da camisa, olhei os retalhos pelo chão e achei o meu sutiã que por incrível que pareça, estava intacto. Graças a Deus este sutiã pode ser usado como um top, então, eu não ficaria perdido dentro daquela camisa. Coloquei por cima desta, juntei todas as pobres das minhas ex roupas nos braços e coloquei as do loiro em cima de uma poltrona que tinha lá.

Desci em passos rápidos a escadaria que leva da sala para o quarto , ou no meu caso, do quarto para a sala, foi então que encontrei uma empregada, ela tinha um belo avental e um sorriso leve no rosto, parecia ser uma beta e aparentemente estava chegando na meia idade.

- Good morning, gostaria de alguma coisa? Uma café? - ela falou calmamente.

- Ah...hum.... Na verdade, - olhei para o lado enquanto coçava a nuca - o Na- digo o senhor uzumaki Namikaze me expulsou do quarto... - ela levantou as sobrancelhas, mas sua feição continuou a mesma, creio que ela tenha acreditado.

𝔇𝔞𝔡𝔡𝔶 𝔟𝔬𝔰𝔰  Narusasu (ABO)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora