𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 5

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A Hillary enlouqueceu

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A Hillary enlouqueceu.

Literalmente, ela está quebrando toda a maquete em mim. Seguro suas mãos e ela está vermelha de raiva. A encosto na parede segurando os seus braços.

— Calma, por que você tem tanta raiva de mim, hein? O que eu fiz pra você, Hillary?
Pergunto a encarando firme.

Sua respiração está descontrolada. Fico a analisando, a diaba é bonita pra caramba. Droga!

— Não vai me responder?

Pergunto me aproximando mais.

Confesso que estou louco para beijar essa doida.

Ela continuou me encarando e olhando disfarçadamente para os meus lábios e mordendo os seus, essa é a minha deixa para puxá-la para um beijo.

A Hillary demora um pouco, mas retribuiu ao beijo, a encosto mais na parede e ela suspirou baixo. Quando vou aprofundar mais o nosso beijo, ela morde meus lábios com força.

— Você está louca?

Me afasto rapidamente dela, passando a mão no meu lábio e percebo que está sangrando um pouco.

— Eu poderia fazer pior, e ainda posso, ouse me beijar novamente e você verá.

— Você retribuiu, sua diaba.

— Olha, você não me irrita! Senão, eu faço você conhecer o verdadeiro diabo, seu idiota!

Ela sai da sala de reuniões batendo a porta com força e me fazendo sorrir.

Essa garota é uma tentação.

Vou para a minha sala, guardo os meus pertences e logo depois saio para almoçar.

(...)

Chego na festa de um ano do Louis, filho da Hellem e do Oliver, eu os conheci há um tempo, a Hellem tem uma personalidade bastante diferente da das irmãs, digo das irmãs, porque já percebi que a Hally também é meio maluca.

A decoração da festa está linda, o Heitor acabou de fazer um discurso. Ele é meio maluquinho também, agora já sei a quem as filhas puxaram. Fico pouco tempo na festa já que tinha prometido ir visitar o meu pai e a minha irmã.

Minha mãe faleceu há alguns anos, confesso que sinto muito a falta dela, muito mesmo.

Ela era nossa base, após sua morte, tivemos que aprender a conviver sem ela, e claro, dar todo o suporte necessário a minha irmã. Meu pai saiu do serviço para cuidar dela, a Thalyssa foi a que mais sofreu.

Me despedi dos anfitriões da festa e fui em direção a casa do meu pai.

Por um milagre, o trânsito estava tranquilo e então rapidamente eu cheguei. Assim que desci do carro, minha irmã já me esperava na porta.

Meu arquiteto - Livro 6 da série: Os MillersWhere stories live. Discover now