Cinco

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Dane-se a decência.

Minha mãe odiaria saber que eu estava no colo de um desconhecido dentro de um carro, mas eu não me arrependi de ter aceitado a proposta.

Não perguntei o nome dele e nem mesmo me importava, o joguinho que Mike havia feito estava caindo por terra e eu estava adorando as mãos ansiosas e sedentas em todo o meu corpo. Talvez até mesmo esse cara deixou se levar pelo calor do momento.

Pulamos para o banco traseiro sem nos importar se a polícia passaria em algum momento da noite, se esquentar mais do que isso, eu não me importaria de ser presa também.

O carro começou a ficar abafado e a tontura me fez esquecer de ser cautelosa, arranquei a regata que agora parecia apertar demais o meu corpo e o ouvi suspirar. Claro que eu não me importei de ter os lábios de um desconhecido explorando a pele delicada dos meus seios e inclusive, puxei meus cabelos para dar ainda mais acesso.

— Você tem certeza disso? — Como eu poderia não ter? Eu já estava excitada e o sentia duro embaixo de mim. Droga, como eu queria isso.

Me esfreguei contra ele, eu queria mais dessa sensação que já fazia algum tempo que eu não sentia. Ele gemeu apertando minha cintura e me empurrando contra a sua ereção.

— Tenho. — Ele sorriu e eu me entreguei à língua quente e cheia de expectativas que voltou a invadir minha boca.

E droga, ele me fazia querer ainda mais disso.

Eu não tenho o costume de largar a minha decência dessa forma, mas eu tive um dia de merda e não tinha nada que pudesse tirar o estresse de mim como um bom sexo sem compromisso com um estranho qualquer.

— Não quero que... — Eu o calei, não queria pensar no que poderia acontecer depois, não queria perder o tesão que estava irradiando do meu interior e tomando todo o meu corpo. Então eu pressionei ainda mais meu quadril contra ele e arranquei meu sutiã. — Esquece...

Meu jeans foi desabotoado e me levantei para que ele conseguisse retirá-lo de mim, a calça foi jogada no chão do carro junto com meus sapatos e a calcinha. Eu tinha pressa e ele parecia sentir a mesma necessidade que eu, puxei o zíper da calça dele e me posicionei antes de pensar melhor sobre a burrada que eu estava prestes a fazer.

Sem proteção, sem culpa, deixei meu corpo engoli-lo lentamente até que nada mais pudesse ser feito a respeito. Por deus, eu fui completamente preenchida.

Eu gemi sem pudor, sem medo de ser calada ou pega dando para um desconhecido dentro de um carro no estacionamento do bar, um orgulho de filha,

— Gostosa. — Meus pelos arrepiaram com a voz rouca e eu ignorei a minha mente traiçoeira, pensar sobre ele agora seria ridículo e eu duvido que ele perderia o tempo precioso dele dentro de um bar. — Melhor do que eu imaginei, porra, muito melhor.

Aumentei o ritmo do meu quadril, eu queria o orgasmo e não estava realmente me importando com o cara embaixo de mim. Mas me rendi quando ele abocanhou um dos meus seios e sugou o mamilo sem dó de machucá-los, eu adorava a sensação da impotência contra o desejo, eu adorava quando não conseguimos conter todo o tesão que fervilhava pronto para consumir o outro.

O cheiro gostoso do perfume dele, o álcool, a adrenalina que corria rápido nas minhas veias, o pau dele entrando e saindo de mim buscando e encontrando aquele ponto sensível. Eu chegaria ao orgasmo rápido e estava adorando isso.

— Eu estou quase... — Gemi apoiando meu rosto no ombro dele e sentindo meu canal aperta-lo prestes a explodir.

Ele riu seguido de um gemido rouco e eu ofeguei com esse som, como poderia ser tão bom? Então eu me deixei levar e ele gemeu quando eu atingi meu ápice, meu corpo tremeu com violência e desabei sobre ele.

 (DEGUSTAÇÃO) A Obsessão do Sr. Collerman - Fugir Não é uma opçãoWhere stories live. Discover now