𝗢𝗡𝗗𝗘 Amabily Molina uma jovem de dezoito anos, começa a trabalhar em uma lanchonete-boate para ajudar seu pai financeiramente. Entretanto, ela atrai a indesejada atenção de um guitarrista. Determinada a não ter nada com o garoto, Amabily se vê c...
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── Me desculpa pelo meu pai, Tom. ── Tentei amenizar o clima que se encontrava no carro.
── Já estou acostumado. ── respondeu ele focado na estrada com uma expressão séria.
── Ele é um babaca quando quer, ele não era assim. ── Falei e um silencio se fez presente
── Acha que o plano do Bill irá dar certo? ── Perguntou Tom, deixando sua feição de sério para trás
── Eu realmente não concordei com isso, estou sentindo que estou atrapalhando, é bem mais fácil eu manda-los embora. ── Justifiquei olhando pela janela do carro ── Eu deveria fazer isso....
── Eu sei que não quer sua família falando mal de você e que manda-los embora seria mais um problema, mas saiba que não é um incomodo para nós te ajudar. ── respondeu ele
── Eu odeio depender dos outros. ── Murmurei
── Já disse, Cerejinha. Eu irei te ajudar porque eu quero e não porque você precisa ── Tom me respondeu com seu olhar sobre mim ── Temos que cumprir aquela lista, não acha?
── Temos. ── Afirmei com um sorriso de canto
Eu e Tom seguimos para o hotel conversando sobre meu novo emprego, ele me dizia que quando desse tempo iria me ajudar pois ama crianças mas não sabe como cuidar delas, porém ele queria aprender. Estava ciente que isso era uma desculpa para ficar perto de mim mas eu nem liguei, seria até bom tê-lo por perto.
── Que demora! ── Disse Bill após adentrarmos o quarto de hotel.
── Tivemos que parar para comprar algumas coisas e passamos na minha casa ── respondi colocando as sacolas de comida encima da mesa.
── Ui, já conheceu a futura família, Tom? ── Brincou Gustav com o Kaulitz que deu um sorrisinho
── E o sogrinho, hein? ── Georg o encarou e Tom revirou os olhos.
── Velho do capeta ── murmurou ele ── Foi mal, Cerejinha.
── Conseguiu, Bill? ── perguntei ao gêmeo mais novo olhando seu notebook que ele tanto mexia
── Sim, está alugada para duas semanas.... ── Respondeu ele anotando um endereço
── Não seria melhor a Mabi só mandar eles embora? Tipo assim, a casa é dela e ela faz oque quiser ── sugeriu Gustav
── Eles não vão, quem manda lá é meu pai, eu só pago as contas. ── Revirei os olhos
── AONDE ESTÁ A AMABILY FEMINISTA? ── Gritou Bill incrédulo.
── Ele é meu pai, Bill. Minha mãe me deu respeito á ele e eles são a última coisa que eu tenho agora....
── Tem a gente ── Tom respondeu enrolando seus braços envolta do meu pescoço
