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── Minha bunda está doendo! ── Reclamava Ariella após sairmos do avião

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── Minha bunda está doendo! ── Reclamava Ariella após sairmos do avião.

Olhei em volta já dando de cara com pessoas me fotografando, cobri meu rosto com meu moletom que estava vestindo e segui em frente caminhando rápido enquanto mais pessoas se amotavam ao meu redor para tirar fotos. Corremos pelo aeroporto até nosso carro colocando as malas atrás e adentramos o veículo ofegantes. Ser famosos era bom, mas eu via por Tom que ele não tinha privacidade e agora eu também não.

── Deus....── Murmurei passando as mãos pelo rosto abrindo um pouco o vidro.

── Ok, vamos para aonde agora? ── Perguntou ela mexendo em seu celular e agenda com uma caneta em mãos.

── Quais opções?

── Casa do seu pai, casa da sua mãe ou casa do Bill. ── Respondeu a mesma me dando uma encarada.

── Vamos ao piores lugares primeiro.

── Beleza, casa do seu pai. ── Ela debochou ── Toca pro inferno, motorista.

── Ari ── a repreendi séria.

Ariella se calou e encostou sua cabeça no vidro do carro pensativa. Não queria ter que voltar para a casa do Alisson, mas eu precisava para uns documentos em meu antigo nome, não que de fato eu precisasse mas não confio muito naquele homem. E agora que ele sabe que eu tenho dinheiro, fará tudo ao seu alcance para tirar tudo de mim por puro ódio. Já me odiava antes, agora mais ainda. E tudo isso porque sua filha queridinha trabalha em um supermercado de Los Angeles, enquanto a filha que ele odiava é um supermodelo.

Eu disse que ia te orgulhar, mamãe.

Quando chegamos ao nosso destino, desci do carro reparando que ele ainda morava no mesmo lugar de dois anos atrás. Nada havia mudado, fui até a garagem e lá estava ele....meu pequeno carro quebrado. Fico impressionada como o sindico nem se deu ao trabalho de tira-lo daqui, esse prédio é uma merda mesmo. Encarei Ariella que seguia atrás de mim enquanto eu caminhava até o andar e a porta certa. Me posicionei em frente á porta e dei três batidas.

── JÁ VAI! ── ouvi uma voz feminina gritar e passos se aproximarem. A porta foi aberta por uma mulher que cheirava a cigarros e maconha. ── Quem é você?

── Quero ver o Alisson ── Respondi séria e ela me encarou dos pés a cabeça com deboche.

── ALISSON! ── ela gritou e ele logo murmurou alguma coisa correndo para a porta ── Oque? ── Seu olhar logo se tornou um completo choque ao me ver, ele arregalou os olhos e abriu a boca enquanto eu me permaneci séria. ── Amabily?

── Oi, pai ── Debochei ── Posso entrar?

── Claro, claro ── disse ele empurrando a mulher para o lado. Ariella me seguiu até o meio da cozinha enquanto eu olhava ao redor notando vários quadros pendurados pela casa ── Como você está?

── Não finja que se importa comigo ── Respondi ainda olhando em volta

── Espera, você não é a supermodelo Amabily Torres? ── Perguntou a mulher e eu me virei com um sorriso irônico

── Sim.

── Oh meu Deus! Alisson, como nunca me contou que ela é sua filha? ── Ela o encarou com os olhos arregalados

── Porque eu não sou, ele não é meu pai, apenas é uma brincadeira de quem finge se importar mais. Não é, Alisson? ── Olhei para ele que me encarava  

── Amabily, por favor....── murmurou ele

── por favor? ── gargalhei ── Oh, tadinho dele.

── As coisas mudaram....

── A mudaram? Foda-se, deveria ter mudado quando eu ainda estava aqui 

── Filha...

── FILHA É OCARALHO ── Gritei e vi Ariella levar um susto ── EU NÃO SOU SUA FILHA, SEU BASTARO DE MERDA!

── Mabi....── Ariella murmurou pegando em em meu braço

── Esquece, nem sei o porque vim aqui. Devolva as chaves do meu antigo carro ── Ordenei

── Amab-

── AGORA! ── Gritei mais uma vez e ele se encolheu indo pegar e me entregou, caminhei até a saída e parei ainda de costas enquanto podia sentir ele me secando com os olhos ── E parabéns pela neta que teve, Ashley escolheu muito bem no nome.

Sai do apartamento enquanto Ari apenas me seguia calada, fui até o carro o abrindo e pegando algumas coisas que tinham lá. Porém no porta-luvas achei uma folha de papel, as anotações que fiz com Tom quando ainda trabalhava na boate, as conquistas que eu queria. Era cada coisa idiota que eu queria que chega á ser banal para mim hoje em dia. Soltei um sorriso e tranquei novamente o carro e segui embora indo para a casa de Bill.

Sempre foi uma péssima ideia retornar para este lugar, principalmente minha antiga casa. Hoje eu não faria nem metade do que fiz para aquela família problemática, deixaria todo mundo na merda e iria embora. Perdi muitas oportunidades por colocar os outros á frente de mim, mas não mais. Só de pensar que mesmo depois de ter ido embora e os deixado para trás, Ashley ainda teve a audácia de ter uma filha e colocar meu nome.

Amabily Molina.

Estacionamos em frente á mansão dos Kaulitz aonde eu ficaria por alguns dias após insistência de Bill. Ajudei o motorista a tirar minha malas e logo ouvi um grito vindo da varanda da casa, olhei e era o gêmeo mais novo gritando com um sorriso estampado em seu rosto, sorri para ele que saiu correndo imediatamente e me deu um abraço forte, ele tinha multiplicado de tamanho. O abracei firme sentindo seu cheiro e seus braços se enrolarem em minha cintura.

── Nem acredito que você veio ── Murmurou ele em meu ouvido se afastando de mim

── Eu não iria perder por isso, Bibo. ── Sorri para ele novamente que deixou um beijo em minha testa e pegou em minha mão

Depois que eu e Tom terminamos, minha amizade com Bill aumentou cada vez mais. Somos igual chiclete e chão, quando gruda não adianta tenta tirar. Nossa relação sempre foi boa, ele me conta sobre tudo, relacionamentos, discussões e paixonites. Eu também poderia contar se tivesse. 

── Estava ansioso, não sabia que horas você chegaria ── Disse o Kaulitz enquanto adentrávamos a mansão ── Alias, sou Bill. ── Ele comprimento Ariella que o recebeu com um sorriso

── Eu sei ── respondeu ela sem jeito

── Como foi a viagem? ── Perguntou o mesmo

── Cansativo, odeio aviões ── Suspirei

── Tom também não ── Bill sorriu

── Oque tem eu? ── Ouvi uma voz vir da porta da cozinha e me virei vendo ser Tom

Ele me viu, eu o vi. Ficamos quietos, seus olhos castanhos se chocaram contra os meus e eu o vi ali, parado com suas tranças do mesmo jeito. Ele já tinha barbas, não usava mais calças TÃO largas mas continuava com seu piercing. A cozinha parecia estar focado apenas nele e mais em ninguém, não conseguia mais desviar meu olhar de seu, que sensação de merda. Mas logo uma mulher morena apareceu ao seu lado sorridente e meu transe foi saindo aos poucos.

── Oi, Amabily ── Disse ele olhando para o chão

── Amabily? Oh meu Deus! Bill não parava de falar de você ── A morena se aproximou de mim com um abraço amigável ── Sou Ria

Ria.... 

ʀᴇᴅ ꜰʟᴀᴍᴇ |   Tom KaulitzWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu