𝗫𝗩.

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𝐔𝐍 𝐕𝐄𝐍𝐄𝐍𝐎

Lembrem-se que o mundo gira ao redor do Sol, e não de mim.

Chegamos no hotel para nós arrumar, e de cara encontrei Alice e sua seleção na área da piscina. Acho que nem nossa vitória abalou a alegria deles.

Assim que ela me viu, revirou os olhos com um sorriso contido e eu ri. Ela veio até mim e automaticamente senti a necessidade de me arrumar.

- Parabéns. - ela diz e eu sorrio - Pela sorte é tudo. - ela não dava o braço a torcer mesmo.

- Sorte? - lógico que foi, mas eu também não ia admitir - Aquilo foi muito talento.

- Foi só sorte mesmo. - ela ri - Aqueles australianos foram bem burrinhos. - rio de sua fala e ela sorri.

- Mas o que importa é que eu ganhei a aposta. - sorrio e ela revira os olhos e cruza os braços - Eu sei que você 'tá feliz, 'tá até vestida de branco e azul. - debocho e ela levanta um dedo, como se pedisse um segundo e sai com pressa.

Fico sem entender nada até ver ela voltar na mesma velocidade com uma blusa verde nos braços, tentando a vestir.

Assim que ela para na minha frente, ela arruma a blusa e aponta para o escudo nela.

- 'Tá vendo isso aqui? - ela aponta para o símbolo do Brasil - Esse aqui é meu time, com cinco estrelinhas, muito amor e orgulho! - ela sorri presunçosamente e eu rio.

- Cinco estrelinhas desde quando mesmo? - debocho - Faz tempo que vocês não atualizam isso aí, né?

- Melhor cinco estrelas do que só duas né. - ela faz biquinho de dó - Mas relaxa, daqui uns dias o Brasil todo vai usar a camisa atualizada com seis estrelas.

- Isso aí eu duvido, muito. - rio e ela arqueia as sobrancelhas.

- Dúvida? - pergunta.

- Duvido. - respondo presunçoso.

- Meu pau no teu ouvido. - ela responde rindo e eu a olho com cara de tacho.

- Não vou nem te responder o que eu pensei, porque você ia me afogar na piscina. - a olho sorrindo sarcasticamente.

- Melhor mesmo, retardado. - ela revira os olhos e eu sorrio.

- Paulinho! - ouço a voz da minha mãe - Que demora, assim não vamos jantar nunca!

Sinto sua mão nas minhas costas e ela para ao meu lado.

- Por que ele 'tá demorando tanto? - ouço a voz irritante de Oriana e ela logo aparece ao lado da minha mãe.

Alice me olhava sem entender nada, até um pouco sem graça com a situação. Suspiro e me viro para as duas outras mulheres.

- Mãe, Oriana, essa daqui é a Alice. - apresento a brasileira e noto um olhar estranho no rosto das outras - Alice, essa é a minha mãe e... bom, a Oriana.

𝐔𝐍 𝐕𝐄𝐍𝐄𝐍𝐎 | paulo dybalaKde žijí příběhy. Začni objevovat