『 Por conta de suas feições, Yuri desde criança foi considerada uma garota fria que não tem clemência nem mesmo com relação às pessoas que demonstram algum sinal de fraqueza. No entanto, ao contrário do que a sua mãe diz a chamando de 'praga profana...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
⚠️Atenção⚠️ Este capítulo conterá:
✦ Estupro; ✦ Depressão; ✦ Traumas; ✦ Violência;
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
༻✦༺ 𝒜𝓃ℴ𝓈 𝒶𝓉𝓇𝒶́𝓈 ༻✦༺
Por mais que uma mulher de belos traços tente buscar alguma manifestação de movimento dentro do cárcere rodeado de grades que a impeça de erguer as suas asas conquistadoras da liberdade, torna-se impossível por conta de sua condição limitada que o espaço oco que possui no lugar de seus olhos, impedindo de transformar a imagem em informações para o seu cérebro sobre o que lhe cerca.
O orgulho de seu clã se encontra fora de suas órbitas, deixando um vazio que estava sendo amparado por faixas ensanguentadas que rodeiam o local que pertenciam aos seus olhos extraordinários, sendo, provavelmente, chamada de fraca pelo seu irmão se assim a visse.
Ensino fundamental, esse é o grau de escolaridade do seu irmão que julga ser certo, não tendo muito contato com a casa principal depois de casar.
O som provocado pelos movimentos das corretes presas em seus pulsos lhe causavam tranquilidade em meio ao silêncio, garantindo que a sua sanidade estivesse nos eixos. E, apesar de não conseguir enxergar mais, os árduos treinamentos que obteve em sua infância lhe proporciona sentir o cheiro de suor do homem do outro lado da sala trancada e ouvir o som da garrafa metálica, provavelmente contendo algum teor de álcool em sua composição, passando goela abaixo para reanimar o motor moribundo durante a madrugada.
Todas as suas ideias para escapar do mausoléu foram deixadas de lado por não haver algo que lhe possa beneficiar em meio a tanta poeira e podridão, fazendo com que os ratos sintam-se mais confortáveis em explorar o ambiente, dedicados para conseguir algo comestível.
Os seios desnudos sobem e descem vagarosamente na medida em que seus pulmões trabalham involuntariamente em seu corpo. Em suas palavras de manifestação de ódio, todo o seu corpo está fodidamente dolorido pela brutalidade das investidas em suas partes íntimas, ao ponto de que qualquer palavra de baixo calão seria insuficiente para expressar a sua ira insanável que corre por cada célula de seu corpo.
