I promise. 》prólogo《

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•Eu prometo•

Era uma linda quarta-feira de manhã quando Leah acordou às 6:20 para se arrumar para a escola. Ela hesitou em ir, pois havia boatos sobre uma gripe que estava causando uma onda de doenças, mas sua tia Stella já estava acordada e a esperava para levá-la à escola.

Depois de alguns minutos, Leah chegou à escola, despediu-se de Stella e de Jay, que estava com elas.

— Tchau, Stella. Tchau, Jay — disse Leah.

— Tchau, pequena — respondeu Jay, acenando.

Ela entrou na escola e suspirou. Leah pensou que não haveria muitos alunos, mas havia uma quantidade considerável. Ela adentrou em sua sala e sentou perto de suas amigas.

Enquanto a professora explicava a matéria, os alunos ouviram o barulho alto de ambulâncias, bombeiros e carros de polícia passando pela escola. A atenção de Leah foi levada para os gritos que soaram nos corredores. Assustada, Leah ficou atenta enquanto a professora pediu silêncio e abriu a porta para ver o que estava acontecendo. Assim que ela abriu, uma pessoa pulou em cima da professora de história.

Todos gritaram com o susto. Quando o homem mordeu o pescoço da professora, todos se levantaram das mesas e começaram a gritar. Leah estava muito assustada, e a primeira coisa que ela pensou foi que precisava sair daquela sala o mais rápido possível, pois poderia ser a próxima.

Ela pegou rapidamente sua mochila, deixando tudo em cima da mesa, e saiu pela segunda porta da sala. Havia muita gente correndo pela escola, e pessoas atacando outras pessoas. Leah, com muito medo, tentou se esconder no banheiro, mas quando entrou, viu sangue no chão e saiu correndo novamente. Ela não sabia o que estava acontecendo e não sabia o que fazer. Tudo o que ela sabia era que precisava voltar para casa.

Ela entrou no banheiro dos professores e fechou a porta, acendeu a luz e não viu ninguém. Rapidamente, Leah pegou seu telefone e ligou para sua tia, mas ela não atendeu. Ela tentou uma, duas, três vezes, e nada. Em seguida, tentou ligar para os bombeiros, mas a linha estava ocupada. Leah sentou-se no chão, quase chorando. Estava confusa, não sabia para onde ir, e estava muito assustada. Os barulhos fora do banheiro continuavam altos, e os gritos ainda ecoavam. Leah respirou fundo, levantou-se e abriu a porta, correndo em direção à saída principal.

Quando ela finalmente saiu da escola, respirou fundo e olhou ao redor. Tudo estava em caos. Leah respirou fundo e começou a correr, mas antes de atravessar a rua, o carro de sua tia parou em sua frente.

— Leah, entre no carro agora! — Stella gritou. Leah entrou rapidamente.

— O que está acontecendo? — perguntou a ruiva assim que entrou no carro e fechou a porta. Stella não respondeu, e nem Jay, que estava dirigindo. — O que está acontecendo? — ela perguntou novamente.

— Não sabemos, pequena. Só fique agachada e não fique perto das janelas — Jay respondeu.

Leah afastou-se das janelas, ainda assustada, com o peito subindo e descendo rapidamente. Ela olhou para Stella, que tremia e estava assustada.

— Vai ficar tudo bem, querida. Vamos para casa — disse Stella, sorrindo.

Jay estacionou o carro na garagem, e parecia que tudo estava calmo na vizinhança. Stella pegou o taco de beisebol e olhou ao redor. Jay pediu para Leah entrar em casa, e ela obedeceu. Leah jogou sua mochila no chão e foi para a janela.

— Stella, aqui está mais calmo... — Leah escutou Jay falar e o viu pegando o taco das mãos de Stella. — Pode me dar isso?

— Oi, Stella. Oi, Jay... — A vizinha os cumprimentou, e eles acenaram, entrando em casa. Stella correu até Leah e a abraçou.

— Você está bem? — Stella olhou para Leah. — Foi ferida? Alguém te feriu?

— Estou bem, tia — Leah respondeu, ainda assustada. — O que está acontecendo? Por que estão atacando outras pessoas?

— Não sabemos, pequena. Os jornais só dizem para ficar em casa e longe das ruas... — Jay respondeu, sorrindo, tentando tranquilizá-la. — As pessoas estão ficando doentes, só isso...

— Leah, vá para o banheiro e jogue essa roupa fora. Se for uma doença... é melhor prevenir — Stella disse, e Leah concordou. Assim que Leah entrou no banheiro, Stella respirou fundo.

— Vamos ficar bem, Ste — Jay disse, tentando tranquilizá-la.

Stella o olhou e sorriu para ele. Talvez tudo ficasse bem mesmo, e essa doença acabasse logo, e tudo ficasse bem com eles. Ela suspirou, um pouco frustrada.

— Tenho um pressentimento ruim, Jay — ela disse, um pouco mais baixo, para que Leah não escutasse. — As coisas vão ficar feias, escute o que eu estou te falando.

— Não vão, Stella. Nós vamos ficar bem, eu, você e a Leah. — Ele segurou o rosto de Stella com as mãos e sorriu— Eu prometo.

It's a long time. 》Daryl Dixon Where stories live. Discover now