Capítulo 2

63 4 3
                                    


~ Ivy narrando ~

Dylan trouxe vários galhos e começou a fazer a fogueira, estava com a barriga roncando de fome e Dylan notou, e o mesmo tirou uma maçã do seu bolso e jogou para mim.

— Não é muita coisa, mais vai ajudar a matar a sua fome, um pouco... — Disse com um sorriso de lado.

— Obrigada - Digo e mordo a maçã -—Você tava com essa maçã todo esse tempo?

— Sim, eu sempre carrego duas.

— Na minha bolsa eu não coloquei nada, a não ser meu chá e alguns pedaços de carne da Lily.

— Você deveria jogar esse chá fora, e por que carrega carne para a sua tigresa?

— Está bem eu jogo fora! — Me levanto e pego o frasco que contêm o chá e jogo fora no meio do mato — Eu carrego porque as vezes o lugar que nós iremos, não tem animal grande que mata a fome dela, por isso eu dou de pedaço em pedaço para ela não querer matar ninguém que ela ver no caminho.

— Agora entendi — Disse e ficou meio calado, mais ele é muito intrometido, queria saber da minha vida toda.

Contei tudo que eu sei sobre mim, ou pelo menos do que eu me lembro, quando mais nova eu brincava com uma moça muito linda, não consigo lembra-me quem era ela, mais no meu coração sinto que eu a amava, também lembro-me estar com algumas pessoas e estávamos a fazer piquenique na areia. Sobre a vingança de Edenalva. Só me lembro disso, depois e como se a minha mente tivesse apagado todas as memórias minhas.

Eu tive uma briga com a minha mãe de criação, ela não queria mais Lily em casa, pós-disse que os nossos vizinhos iriam achar a gente louca, eu disse que se Lily tivesse que ir embora eu também iria e bom eu fui.

Ednalva, minha mãe de criação. Ela nem sempre foi uma boa moça comigo que eu me lembro, ela disse que iria ter uma vingança pela morte do filho dela, ela nunca chegou a bater-me ou fazer nada de mau contra a mim.

Mais agora vejo que esse chá que ela me dava pode ter tirado todas as minhas memórias e isso para ela já seria uma vingança, eu acho.

— Hei! estou te esperando sair do mundo dá lua.

— Ah! desculpas o que você estava a falar Dylan?

— Sobre as suas memórias tem apenas alguns pedaços, bom amanhã será um novo dia e voltará a ser quem você era — disse e concordei e ele encostou-se na preda.

— Dylan! — O chamei.

— Sim.

— Será que eu era uma pessoa mau?

— Claro que não, por que imagina isso?

— Ah não sei, mais se eu voltar a ser eu mesma eu serei eternamente grata.

— Você voltará.

— Bom vou dormir, boa noite, Dylan!

— Boa noite! senhorita da floresta — Disse ele sorrindo.

Dou um sorriso de lado e começo a pegar no sono, assim que amanheceu Lily já me acordou. Dylan acordou logo em seguida, ele por não ter muita experiência na floresta encantada, me pediu ajuda para sair dela.

Por ser um caminho longo caminho, paramos de frente a um córrego e bebemos água ali mesmo. Lily aproveitou para tomar um banho e como o sol estava quente, entrei na água também com roupa e tudo.

— Vem Dylan, aproveita também!

— Não, Não... , vou aproveitar que aqui, está cheio de frutas e pegar algumas.

-- Está bem - Digo e continuo a nadar.

Enquanto ele pegava as frutas eu jogava água na Lily e aproveite e lavei-me também, Dylan saiu já não tem tanto tempo e demora de mais, sai dá água deixando Lily e sai atrás dele.

— Dylan! Dylan! — Gritei o chamando.

Notei que avia pisado em algo e uma corda enroscou-se no meu pé me deixando de cabeça para baixo, notei que Dylan estava amarrado sobre uma árvore e vi alguns homens pequenos uns cinco pela minha conta.

— Hei-me tirem dá qui, por favor!

— Vocês chegam no nosso lago,rouba dás nossas frutas e ainda querem que sejamos bonzinhos!

— Moço, não fizemos nada de mais, aliás a mãe natureza não ia gostar que vocês está a fazer - digo os observando.

— Tenho impressão que já vi você — Disse um ruivo.

— Eu tenho péssimos problemas relacionado a memórias mais se vocês pudessem-me tirar dá qui, já estaria bom.

Eles conversaram entre si e soltaram-me e eu desmamarei o Dylan mais vi que eles o acertaram precisamente na cabeça e o mesmo se encontra desmaiado.

A princesa perdida   Where stories live. Discover now