𝗚𝗮𝘁𝗶𝗻𝗵𝗼 | 𝗚𝘂𝗮𝗽𝗼𝗗𝘂𝗼

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AU!q!Cellbit híbrido de gato| Fluff | Avisos: nenhum.
Arte por: @yiongurte

Resumo: q!Cellbit amassando pãozinhos.

...

Era tarde quando ele abriu os olhos, demorando-se para se acostumar com a escuridão do quarto em que compartilhava com o marido.

Uma pequena quantidade de luz entrava pela janela de vidro, coberta somente por metade da cortina azul espessa, permitindo que enxergasse razoavelmente o cômodo.

O local era bem arrumando, diferente do que seus amigos achavam que seria. Ele era um perfeccionista nato, e por mais que seu esposo deixasse o seu escritório completamente bagunçado de um modo que só ele se encontrava no lugar, ele ainda se importava em deixar o resto da casa arrumada.

Maior parte disso sendo seu filho mais novo, Richarlyson, que se incomodava com a bagunça, mais do que uma criança normal se incomodaria. O garoto era sensível e muito imperativo, e manter as coisas mais arrumadas de um certo modo ajudava bastante.

Foi por isso que ele não se incomodou muito enquanto olhava em volta, totalmente distraído. Era normal para Roier acordar no meio da noite e não conseguir mais dormir, afinal, ele tinha um sono parcialmente regulado, e alguém tinha que começar a trabalhar logo cedo.

Às vezes, ele somente acordaria com o pequeno de cabelos encaracolados tentando subir na cama alta para se deitar com seu pai brasileiro, nas outras, Bobby entraria chorando por causa de algum pesadelo, e ele sempre estaria disposto a socorrer qualquer uma das crianças em qualquer situação. Era um instinto paternal, totalmente adquirido por si ao passar dos anos.

Na maioria das vezes, Roier acha que aprendeu os requisitos para cumprir seus deveres como pai com os seus próprios pais adotivos. Já que foi Foolish e Vegetta que o ensinaram sobre como a família era importante, fazendo com que ele até adquirisse uma certa admiração pelos dois.

Mas nas outras vezes, ele tem a devida noção de que tenta ser o seu melhor todos os dias, fazendo o possível e o impossível—se conseguir—para deixar os seus filhos felizes. Então a faculdade e a aplicação de psicologia também o ajudaram muito, conseguindo até se aceitar e lidar melhor com as situações cotidianas de uma família.

Principalmente ao lado do seu marido, Cellbit, que agora dormia tranquilamente com a cabeça apoiada em seu peito, respirando calmamente, suas pernas emaranhadas em baixo do lençol.

Ao olhar para baixo, pode identificar o edredon de homem-aranha cobrindo quase todo o seu corpo, deixando somente seu rosto, cabelos e orelhas visíveis. Ele então puxou sua mão livre, começando um cafune fraco no outro.

De repente, Roier sentiu sua camisa ser agarrada com força, pequenas garras puxando o tecido, em movimentos circulares e imperfeitos. Como um verdadeiro gato, Cellbit agora ronronava baixo, de modo que seu corpo todo tremesse em meio ao sono pesado, se espreguiçando, enquanto suas mãos ainda trabalhavam.

Abismado, o Roier se ergueu um pouco, de modo que ele ficasse meio sentado e ainda deixasse com que o outro continuasse dormindo, tentando ver melhor a cena.

As orelhas do outro tremeram, se contraíndo quando o sopro da respiração dele bateu nelas. Fazendo com que o rosto do híbrido se contorssecem um pouco. Seu rabo agarrando a sua perna, enrolando-se nela.

Era... fofo. Uma cena completamente fofa na sua opinião. Ver o seu marido se comportar como o devido gatinho que ele era encheu seu peito de uma súbita alegria. Um sentimento quente e reconfortante transbordando-o por dentro.

Sem pensar muito, ele esticou a mão livre até o armário pequeno que ficava do lado da grande cama de casal, pegando seu celular e tirando algumas fotos, chegando até a gravar um vídeo.

Como toda certeza ele falaria com Cellbit sobre aquilo durante o café da manhã, e caso ele negasse, haveria provas para serem usadas contra o investigador, assim não poderia ser refutado.

Suspirando, ele se ajeitou novamente, deitando e olhando para o teto. Não conseguiria dormir por mais tempo, mas um daria um pequeno cochilo de qualquer jeito.

Um de seus braços circulou o homem ainda deitado com a cabeça em seu peito, abraçando-o, enquanto com a outra mão livre ele continuou com a carícia leve., ainda ouvindo o ronronar leve que o outro dava.

"Gatinho bonitinho..." Ele murmurou fechando os olhos, completamente satisfeito consigo mesmo.

𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐁𝐚𝐭𝐞 𝐀𝐪𝐮𝐞𝐥𝐚 𝐒𝐚𝐮𝐝𝐚𝐝𝐞 - 𝐇𝐜𝐬 𝐝𝐞 𝐐𝐒𝐌𝐏Where stories live. Discover now