Capitulo 21: perguntas.

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Emily Narcissa Malfoy
Acordei com a luz do sol em meu rosto, estou um pouco dolorida. Ao abrir os olhos pude ouvir a voz de Dumbledore.

-Boa tarde, Harry. -foi oque ele disse.

Eu me virei para vê-los melhor.

-Aí...minha cabeça... -murmurei.

-Emily! Que bom que acordou. -disse Dumbledore.

Olhei para Harry tentando entender onde estamos. E como se pensassemos ao mesmo tempo dissemos:

-Professor! A Pedra! Foi Quirrell! Ele apanhou a Pedra! Professor, depressa...

-Acalmem-se, vocês estão um pouco atrasados. Quirrell não apanhou a Pedra.

-Então quem a apanhou?, professor, eu...

-Harry, por favor, relaxem ou madame Promfrey vai mandar me expulsar.

Eu engoli em seco e olhei em volta. Estamos na ala hospitalar, em uma cama com um lençou de linho branco, e do meu lado assim como no de Harry, tem uma mesa que parece ter metade de uma loja de doces.

-Presentes de seus amigos, e admiradores -exclareceu-nos Dumbledore, sorrindo. -Aquilo que aconteceu nas masmorras entre vocês e o prof. Quirrell é segredo absoluto, por isso, é claro, a escola inteira já sabe. Acredito que os nossos amigos, os Srs. Fred e Jorge Weasley, foram os responsáveis pela tentativa de lhes mandar um assento de vaso sanitário. Com certeza acharam que vocês achariam graça. Madame Promfrey, porém, achou que poderia ser pouco higiênico e o confiscou.

Eu soltei uma leve risada. Mas afinal o que aconteceu?

-Há quanto tempo estamos aqui? -Harry perguntou.

-Três dias. O Sr. Ronald Weasley e a Srta. Granger vão se sentir muito aliviados por vocês terem voltado a sí, estavam muitíssimo preocupados.

-Mas, professor, e a pedra... -foi minha vez de falar.

-Já vi que vocês não se deixam distrair. Muito bem. A Pedra. O prof. Quirrell não conseguiu tirá-la de você -ele disse a Harry. -Cheguei a tempo de impedir que isto acontecesse, embora vocês estivessem se defendendo muito bem sozinhos, devo dizer.

-O senhor chegou lá? -perguntei.

-Recebeu a coruja de Hermione?

-Devemos ter cruzado no ar. Assim que cheguei a Londres, tornou-se claro para mim que o lugar onde deveria estar era aquele de onde acabara de sair. Cheguei a tempo de tirar Quirrell de cima de vocês...

-Então foi o senhor. -dissemos em uníssono.

--Receei que tivesse chegado tarde demais.

-Quase chegou, eu não poderia ter mantido Quirrell afastado da Pedra por muito mais tempo...

-E eu nem conseguia me mecher, de tão fraca...

-Não da Pedra, menino, de você. O esforço que você fez quase o matou. Por um instante terrível, receei que o tivesse matado. Quanto à Pedra, ela foi destruída.

-Destruída?! -exclamei.

-Mas o seu amigo... Nicolau Flamel...

-Ah, vocês já ouviu falar no Nicolau? -disse Dumbledore, parece encantado. -Vocês fizeram mesmo a coisa certa, não foi? Bom, Nicolau e eu tivemos uma conversinha e concordamos que assim era melhor.

-Mas isto quer dizer que ele e a mulher vão morrer, não é? -perguntei.

-Eles têm elixir suficiente para deixar os negócios em ordem e então, é, eles vão morrer.

Gêmeos malfoyWhere stories live. Discover now