Capítulo 15

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oii fml, só pra deixar avisado, essas partes em negrito e grifadas é o texto que o Jughead está fazendo.
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"Por minha honra eu nunca vou trair meu distintivo, minha integridade, meu caráter, ou a confiança da minha comunidade. Eu sempre terei a coragem de policiar a mim e aos outros responsáveis por nossas ações. Eu sempre vou defender a Constituição, minha comunidade e a agência que sirvo."

Esse é o juramento que se é feito ao entrar para o Departamento de Polícia de New York. Honra, integridade, caráter, essas palavras nos dá confiança de que aqueles homens fardados, aqueles que usam distintivos, aqueles que carregam uma arma em sua mão, e que juram nos proteger estão fazendo algo certo. Respeitamos porque admiramos a honra e integridade, afinal, fomos ensinados que quem veste uma farda ou tem um distintivo mostra que está ali para nos defender, são boas pessoas, são pessoas com um caráter que não deve ser questionado. Pessoas que quando ver o mal, automaticamente são levados a impedir, pessoas que tem a Justiça como seu único e fiel mentor.

[...]


- Cheryl?! - Clifford entrou no hospital e viu um de seus oficiais em uma cama com a perna suspensa e Cheryl ao lado dele. Há poucos minutos havia recebido uma ligação de sua filha dizendo que estava no hospital. - Você está bem? Está tudo bem?! - perguntou segurando o rosto da ruiva procurando algum ferimento, Cheryl apenas concordou e Clifford a abraçou. - Eu disse que eu deveria ir! - respondeu preocupado.

- Sinto muito, mas ela escapou... - respondeu parecendo chateada consigo mesma. Clifford olhou para filha e se perguntou se era verdade. Depois que ele entregou os papéis sobre a morte de Penélope, horas depois recebeu uma ligação da filha, dizendo que iria prender Toni e precisava de dois oficiais para acompanhá-la. O homem insistiu para ir, mas Cheryl negou dizendo que era um assunto dela.

- Eu sinto muito Capitão, estávamos em três e aquela mulher ainda sim conseguiu fugir... - comentou o oficial. Clifford virou-se para o seu homem de confiança e esperou ele formular o acontecido. - Ela atirou no Montez, e depois em mim, Detetive Blossom fez bem em não atirar na criminosa, se ela fizesse isso era capaz de ter matado a detetive. - Clifford então respirou aliviado, sabendo que sua filha realmente estava ao seu lado.

- Eu prometo pai, eu vou encontrar Antoinette e ela vai passar o resto de seus dias na prisão... - prometeu Cheryl deixando claro o ódio que estava sentindo. Clifford sorriu e concordou com a cabeça.

- Faremos isso juntos... - retrucou. - Eu vou até o apartamento dela e ver se encontro algo, você vai ficar na minha casa até isso tudo se resolver, vai estar segura lá... - Cheryl concordou e Clifford beijou a testa de sua filha. - Você fez um ótimo trabalho filha, estou orgulhoso... - Cheryl deu um leve sorriso em agradecimento. O homem virou para o oficial e lhe deu um sorriso. - Bom trabalho oficial, não é porque perdemos uma batalha que vamos perder a guerra. - o oficial concordou com a cabeça e Clifford saiu da sala.

- Eu sinto muito pelo o seu parceiro... - lamentou Cheryl. O outro oficial que Toni acertou havia morrido na sala de cirurgia.

- É o risco que corremos todos os dias... - explicou. Cheryl apenas concordou e saiu da sala.

[...]

Mas todos, sejam eles pertencentes da lei ou não, todos guardam algum segredo. Segredos menores que você pode conviver com eles sem se sentir culpado no final do dia, segredos médios que lhe fazem pensar em porque diabos você os mantêm se sabe que não deveria, e segredos maiores, e esse tipo são os que consomem sua alma, os que você não pode fazer nada além de guardá-los a sete chaves, esses são os que você não pode simplesmente falar e ter a chance de redenção, porque esse tipo de segredo, é o que você sabe que por toda sua vida estará grudado em você como uma tatuagem e as consequências é o ferimento que nunca sara.

Burn With You - ChoniWhere stories live. Discover now