Bônus 2/2

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~Gio~

Nunca havia gozado daquela maneira em todas as minhas transas que não foram poucas por sinal, os orais que já recebi alguns foram bons mas nenhum consegue chegar aos pés daquele rapidinho que Felipe me fez.

Tenho que admitir, ele pode ser o cara mais irritante que já conheci mas o melhor em quesito oral. Eu quase não consegui reagir, ele me deixa nervosa, tanto que não tive forças para beijá-lo, eu parecia mais uma garotinha perdendo a virgindade.

— Giovanna você está bem? - escuto o homem que não consigo parar de pensar, perguntar.

— To sim. Mas pra quê você me quer aqui em?- pergunto, já que ele me fez entrar para esse lugar horrível com ele.

— Só concorda comigo. - assinto e quando ele bate na porta uma mulher de meia idade abre.— Licença, queríamos saber se aqui... - pondera um pouco como se quisesse falar em código com a mulher. — Que realizam procedimentos, e até aborto. - Fala quase sussurrando.

— Quem te deu essa informação?

— Foi uma amiga, acabamos de saber que ela está grávida e um bebê agora vai atrapalhar todos os nossos planos. Eu pago o que quiserem mas tirem esse bebê dela, por favor. - suplica enquanto a mulher olha paraos lados da rua.

— Tá legal, é aqui, entrem. - quando entramos na casa, me assusto em ver a sala com algumas garotas sentadas, pareciam ter menos de 15 anos. — Me acompanhem, por favor. - seguimos em um pequeno corredor que levava a uma sala, quarto na verdade. — Esperem aqui que o doutor já vai vir começar os procedimentos. - a mulher sai e fecha a porta nos deixando ali.

— Filhos da puta! - Felipe sussurra. Eu nem sei o que dizer, estou assustada nunca imaginei que pessoas poderiam ser tão irresponsáveis.

— Felipe... O que estamos fazendo aqui? - pergunto meio assustada.

— Calma, gatinha. Eu sei o que estou fazendo aqui. - fala pegando o celular. — Tudo isso aqui é ilegal, ou seja, um crime. E eu só preciso que entre em cena comigo,está bem para você? - pega seu telefone.

— Se isso for para ajudar, então tá tudo bem. — logo ele começa a filmar com o seu celular.

— Vem, senta aqui. - fala batendo na cadeira ao seu lado. — Eu vou gravar uma conversa com o médico, você só diz que está grávida, ok. - confirmo com a cabeça e me sento. Não demora muito e logo um homem entra na sala.

— Boa noite, como vão? Sou o doutor Charles Bailey.

— Oi, doutor. Sou Fábio e essa é a minha noiva Sabrina. - Sabrina? É sério isso?! Quando o homem pôs os olhos em mim sua expressão muda de imediato, era como se eu fosse um pedaço de carne em sua frente e ele fosse me devorar.

— Muito prazer senhores. Minha assistente disse que a senhora está grávida, de fato seria um erro deformar seu corpo com uma gravidez, com todo o respeito você é belíssima. - sinto um asco com suas palavras, mas que cara escroto...

Depois da terrível explicação de como seria feito o meu suposto aborto eu não queria olhar na cara daquele homem mais, essa foi a pior conversa da minha vida. Pra ele  a simples vida de um ser dentro de uma mulher não importa, como ele acha que chegou no mundo? De cegonha.

Irmãos MARTINELLI Livro I [Meu Recomeço] Where stories live. Discover now