Capítulo 25

717 65 2
                                    

~Chris~

— Oi Giovanna! - falo ao atender a chamada da minha irmã.

—Olá, Fratello. Io quero que você venha pegar Kate hoje. Não irei conseguir voltar para levá-la em casa.

— Va tutto bene, Giò. Grazie ( tudo bem, Gio. Obrigado).

— Beijito. Ti amo.

— Io Di più. (eu mais).-desligo a chamada e termino de ver uns processos arquivados até chegar a hora de pegar Kate, posso dar uma saída rápida não gasto mais de 30 minutos para levar ela  e voltar.

Olho no relógio e sei que já vai dar o horário dela sair então pego as chaves do meu carro e saio para o estacionamento. Meu coração começou a palpitar com a hipótese de ir ver ela, a dona que tira alguns suspiros e as vezes umas horas de sono.

Percebi há alguns dias que estou rendido por Kate, eu não tiro ela da cabeça durante o  dia  nem dormir eu consigo mais.

Quando chego no meu carro, destravo - o, e entro no mesmo, mas antes mesmo que eu possa ligá-lo, escuto batidas no meu vidro abaixo e seu Tito o guardinha de rua me comprimenta.

— Estava olhando esperando o dono desse carro chegar para falar que tem um peneu furado. - desço do carro e respiro frustrado, que droga foi furar justo agora.

— Se o senhor tiver um estepe posso trocar rapidinho.

— Tenho sim, tenho o macaco e as chaves também. Vou pegar no porta malas.

— Olha seu Christopher, eu acho que esse furo não foi algum prego ou espinho na estrada não.- Tito diz depois de tirar o peneu.

— Como assim, Tito?

— Esse furo foi feito por uma faca ou canivete.

— O quê, mas quem iria fazer isso com qual objetivo..., - paro um pouco para pensar e me lembro de Kate, ela está sozinha na agência me esperando. Pela minha experiência eu diria que isso é apenas uma destração para que eu demore. — Claro é isso. - Pego o celular para ligará pra ela.

— Isso o que, senhor. - antes de responde-lo ligo mas cai em caixa postal. Cazzo.

— Tito continue trocando o peneu, eu preciso ir. Depois nos falamos e muito obrigado pela força. - entro desesperadamente aprocura de Felipe, e graças a deus eu o encontro conversando com alguns políciais. — Preciso falar com você.

— Pode mandar. - fala entrando logo em seguida atrás de mim. — Me empresta seu carro preciso ver a Kate.

— O quê, como assim, cara?

— Só me empresta, depois eu te explico não tenho tempo.

— Ta, deu sorte que não guardei elas no armário hoje. - joga as chaves no ar e eu as pego.

—Ah, se eu não voltar até as 21:00, por favor fica aqui, amanhã fico no teu turno. Eu juro depois te conto tudo.

Saio correndo dali, eu tentei até dirigir obedecendo todas as regras da estrada mas as vezes quebrava elas. Estou sentindo, Kate precisa de mim.

Irmãos MARTINELLI Livro I [Meu Recomeço] Where stories live. Discover now