Capitulo 5

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CAIO

Ter Darla em meus braços foi a sensação mais incrível que tive na vida.

O aroma de seus cabelos, o calor de seu corpo me envolviam de uma forma que eu não queria mais sair daquele momento.

O tempo poderia parar ali.

Darla deixava a entender que estava da mesma forma que eu, pois permaneceu imóvel aconchegada em meus braços. 

Após alguns minutos fomos arrancados de nosso momento com o som de meu celular tocando.

_Aff! Porque não deixei isso no silencioso? - eu acabei dizendo em voz alta e ela sorriu. Em seguida voltando seu olhar ao meu ela recomenda:

_ Melhor você atender. Pode ser algo importante! - peguei o aparelho e vi que era meu pai.

Eu, um pouco relutante (mesmo sabendo que não tem como não atendê-lo) me afastei um pouco dizendo:

_Eu já volto! - e atendo a chamada.
Ele me perguntou se eu estava bem e se iria demorar, eu digo que não demoraria e  que estaria em casa em breve. Escutei ainda, algumas recomendações e me despedi dele desligando o celular em seguida,

Quando olho na direção em que estávamos, a vejo abraçando a si mesma com um olhar tentador.

 Estendi minha mão em sua direção, ela me atende se aproximando, trago seus delicados dedos aos meus lábios beijando-os novamente e logo em seguida os acaricio. 

Com minhas mãos elevo seus braços ao meu pescoço e a trago novamente para junto ao meu corpo, ela responde ao meu comando e encosta
sua cabeça em meu peito, beijei o alto de sua cabeça e disse:
_ Tenho que ir. - digo isso com um grande pesar, pois eu não queria mais me afastar dela.
Ela acena com a cabeça que sim, levanta o rosto e me encara dizendo, chegando em casa me
avise para eu saber que você chegou bem, eu afirmo que farei isso e novamente nos
beijamos. 

 Ela me levou até o hall de entrada, se despediu de mim apenas com um toque em meu rosto e um terno beijo no canto dos lábios, afinal de contas o porteiro estava a poucos metros a nossa
frente então não poderíamos nos expor.
Vou para meu carro e início meu caminho para casa, hoje, não sendo mais um trajeto vazio e
solitário.
Cheguei em casa e encontro meu pai no sofá vendo algum programa de TV. Joguei as
chaves em cima da mesa e me jogo na poltrona próxima a dele. 

Respirei fundo e passando as mãos no rosto tentei disfarçar meu sorriso que teimava em não sair dos meus lábios.
Notei que ele estava me encarando de uma forma estranha, virei meu rosto em sua direção e perguntei:
_ O que houve pai? Por que está me olhando assim?
Ele responde:
_ Que sorriso é esse aí? O que aconteceu para ele estar tão largo? - não tinha como esconder de meu pai, ele sempre foi meu grande amigo e confidente. Dei uma breve risada e me aproximei mais dele, levei minha mão em seu ombro e ainda com o sorriso estampado disse:

- Hoje sou o homem mais feliz do mundo pai!!

Darla

Retorno para meu apartamento nas nuvens, tentando acreditar em tudo que estava acontecendo. Há muito tempo não sentia assim.
Para falar a verdade, nunca senti.
Entrei no meu apartamento e a fragrância de Caio estava impregnado em mim.

Apanhei meu celular, indo para meu quarto, na intensão de levá-lo comigo  para quando Caio me ligar.

Ao pegar o aparelho vi que já se passava das 01:00 da manhã. 

Ainda bem que era sábado e não teríamos gravações nesse fim de semana.

Notei também várias ligações e mensagens de Lurdes.

SEMPRE SERÁ VOCÊWhere stories live. Discover now