capitulo 17

84 10 9
                                    

CAIO

Ainda era madrugada quando senti meu telefone vibrar no bolso. Com todo o cuidado, me levantei do sofá onde estávamos deitados, Darla e eu.

Sem acordá-la eu consegui me afastar e atender o telefone. Era meu pai.

Na correria dos últimos acontecimentos, me esqueci de entrar em contato com ele, mas na altura dos acontecimentos, Franco já o havia feito.

Fui em direção à cozinha e o atendimento prontamente;

_ Alô, pai? – disse rápido. Em seguida ouvi a voz do meu velho com o tom preocupado:

_ Filho, o que ouve? O que está acontecendo? Conversei com o Franco e tentei falar com você várias vezes, mas não consegui. - o interrompi dizendo:

_ Pai, estou bem! Fique tranquilo! – ele contínuo:

_ E Darla, como está? – eu informei a ele como estávamos e isso o deixou mais calmo, mas ao fundo pude ouvir a voz da minha mãe.

Assim que terminei de falar com ele, meu pai deu um breve suspiro e disse:

_ Filho, fico mais calmo em saber que tudo está bem dentro do possível, mas acho melhor  vir para casa, sua mãe está aqui preocupada com você. _ Conhecendo bem minha amada mãe, era melhor eu ir pelo menos para ela ver que eu estava bem.

Concordei com meu pai e após e nos despedimos. 

Logo em seguida me debrucei por cima da bancada, sentido o frio da pedra de mármore escura que decorava o local. Foi então que percebi o quanto minhas mãos estavam doloridas e inchadas. 

Fui até o freezer e apanhei um saquinho de ervilhas congeladas colocando-os sobre umas das mãos que começou a latejar na hora. Talvez minha preocupação com o bem-estar de Darla não deixaram eu perceber o quanto minhas mãos precisavam de cuidado.

Passaram alguns minutos e eu ainda continuei ali com meus pensamentos quando notei que Darla se aproximou de mim e segurou o saquinho gelado sobre meus dedos.

Seu olhar preocupado tentando me ajudar me deixou ainda mais apaixonado por ela.

Estávamos um pelo outro. Ela cuidando de mim e eu dela.

Como ela e linda ao acordar.

Ela quebrou o silêncio dizendo:

_ Espere aqui, vou pegar o kit de primeiros socorros!

Eu a obedeci. Enquanto ela saiu para pegar o tal kit, me recostei em uma banqueta e em poucos segundos estava ela de volta. Com rapidez, Darla cuidou das pequenas feridas que estavam em minhas mãos. Assim que ela terminou, agradeci e a acolhi em meus braços, trazendo-a para junto do meu corpo. Eu não queria sair dali, mas eu precisava ir.

Beijei, sua testa e disse:

_ Você está bem? - ela acenou a cabeça que sim e me abraçou forte e em seguida ela disse:

_ Eu ouvi sua conversa co seu pai! - respirei fundo e a trouxe para mais próximo do meu corpo, e ela continuou:

_ Você tem que ir não é mesmo? - afastei um pouco dela somente ao ponto de olhar em seus olhos e responde:

_ Sim, tenho! – Dei um leve beijo em sua testa e em seguida deci para seus lábios quentes.

Com dificuldade nos afastamos para tomarmos folego e com nossas testas coladas, com a respiração meio ofegante disse com voz rouca:

_ Eu preciso ir! - ela consentiu e começamos a andar até a porta onde nos beijamos novamente.

Como era difícil deixar minha amada. 

SEMPRE SERÁ VOCÊWhere stories live. Discover now