CAIO
Ainda era madrugada quando senti meu telefone vibrar no bolso. Com todo o cuidado, me levantei do sofá onde estávamos deitados, Darla e eu.
Sem acordá-la eu consegui me afastar e atender o telefone. Era meu pai.
Na correria dos últimos acontecimentos, me esqueci de entrar em contato com ele, mas na altura dos acontecimentos, Franco já o havia feito.
Fui em direção à cozinha e o atendimento prontamente;
_ Alô, pai? – disse rápido. Em seguida ouvi a voz do meu velho com o tom preocupado:
_ Filho, o que ouve? O que está acontecendo? Conversei com o Franco e tentei falar com você várias vezes, mas não consegui. - o interrompi dizendo:
_ Pai, estou bem! Fique tranquilo! – ele contínuo:
_ E Darla, como está? – eu informei a ele como estávamos e isso o deixou mais calmo, mas ao fundo pude ouvir a voz da minha mãe.
Assim que terminei de falar com ele, meu pai deu um breve suspiro e disse:
_ Filho, fico mais calmo em saber que tudo está bem dentro do possível, mas acho melhor vir para casa, sua mãe está aqui preocupada com você. _ Conhecendo bem minha amada mãe, era melhor eu ir pelo menos para ela ver que eu estava bem.
Concordei com meu pai e após e nos despedimos.
Logo em seguida me debrucei por cima da bancada, sentido o frio da pedra de mármore escura que decorava o local. Foi então que percebi o quanto minhas mãos estavam doloridas e inchadas.
Fui até o freezer e apanhei um saquinho de ervilhas congeladas colocando-os sobre umas das mãos que começou a latejar na hora. Talvez minha preocupação com o bem-estar de Darla não deixaram eu perceber o quanto minhas mãos precisavam de cuidado.
Passaram alguns minutos e eu ainda continuei ali com meus pensamentos quando notei que Darla se aproximou de mim e segurou o saquinho gelado sobre meus dedos.
Seu olhar preocupado tentando me ajudar me deixou ainda mais apaixonado por ela.
Estávamos um pelo outro. Ela cuidando de mim e eu dela.
Como ela e linda ao acordar.
Ela quebrou o silêncio dizendo:
_ Espere aqui, vou pegar o kit de primeiros socorros!
Eu a obedeci. Enquanto ela saiu para pegar o tal kit, me recostei em uma banqueta e em poucos segundos estava ela de volta. Com rapidez, Darla cuidou das pequenas feridas que estavam em minhas mãos. Assim que ela terminou, agradeci e a acolhi em meus braços, trazendo-a para junto do meu corpo. Eu não queria sair dali, mas eu precisava ir.
Beijei, sua testa e disse:
_ Você está bem? - ela acenou a cabeça que sim e me abraçou forte e em seguida ela disse:
_ Eu ouvi sua conversa co seu pai! - respirei fundo e a trouxe para mais próximo do meu corpo, e ela continuou:
_ Você tem que ir não é mesmo? - afastei um pouco dela somente ao ponto de olhar em seus olhos e responde:
_ Sim, tenho! – Dei um leve beijo em sua testa e em seguida deci para seus lábios quentes.
Com dificuldade nos afastamos para tomarmos folego e com nossas testas coladas, com a respiração meio ofegante disse com voz rouca:
_ Eu preciso ir! - ela consentiu e começamos a andar até a porta onde nos beijamos novamente.
Como era difícil deixar minha amada.
![](https://img.wattpad.com/cover/345106775-288-k708652.jpg)
YOU ARE READING
SEMPRE SERÁ VOCÊ
RomanceConvido a vocês a embarcarem comigo nesta deliciosa estória. Vamos rir, chorar e nos apaixonar com este casal que, com certeza, nos trara grandes emoções! Uma estória inspirada na série EK, que tanto amamos!