"Como esquecer do passado se somos lembrados dele diariamente em uma pessoa, o espelho".
- Mãe. - A olhei com surpresa e curiosidade.
Isabelle: - Yelena. - Fecho a porta atrás de mim e me aproximo da cama. - Está melhor? Christian me avisou sobre o acidente.
- Está um pouco atrasada, já vou sair amanhã, porque veio? - Questionei com curiosidade.
Isabelle: - Sou sua mãe, não preciso de um motivo para vir te ver. - Me sento na poltrona e Poseidon sobe no meu colo, deixo a bolsa no braço da poltrona para fazer carinho no gato branco.
- Deveria ter avisado que viria. - Reclamei e desviei o olhar. - Onde está o George?
Isabelle: - Tenho que avisar toda vez que vier te visitar? - Resmunguei e escutei perguntar do George mudando de assunto. - Ficou com a vizinha, onde está o Domenico, já estão namorando? - Questionei.
- Não sei, não temos nada, ele é só o meu chefe. - Olhei em direção a Tv.
Isabelle: -Ah, eu interpretei errado. - Suspirei. - Vou ao banheiro, já volto. - Coloco o gato no chão e me levanto para ir ao toalete.
Sua presença de repente me deixava ansiosa, ainda mais quando não sabia o motivo, não conseguia aceitar que o motivo da sua visita era eu, visto que só havia vindo aqui uma vez desde que me mudei. Seu celular começa a tocar assim que sai para ir ao banheiro, me levanto e mexo na sua bolsa para pegar o celular, havias cinco chamadas perdidas de um número desconhecido.
- Deve ser o George. - Falo comigo mesma e retorno a ligação, aguardo na linha até ouvir a voz do outro lado.
Jeff: Soube que Isabelle tinha chegado pelo aeroporto há poucos minutos, queria saber sua localização para conversar pessoalmente já que por ligação sempre era fria e indelicada, após ligar cinco vezes acabei desistindo, me sentei na varanda de casa e escuto o celular tocar, dou um sorriso ladino e atendo. - Pensei que estava me evitando.
- Jeffrey? Jeffrey Scarffo? Porque tem ligado pra minha mãe? - Questionei ao reconhecer a voz do outro lado.
Jeff: - Oi, eu ligo depois! - Desliguei e ela liga outra vez, deixo o celular no silencioso e encosto a cabeça na parede atrás de mim ignorando a ligação.
Isabelle: - O que está fazendo com o meu celular? - Perguntei ao me aproximar e tomar de sua mão, olhando e reconhecendo o número, guardo no bolso da calça e encaro a mesma.
- Como vocês se conhecem? - Questionei encarando seu rosto.
Isabelle: - Não sei do que está falando. - Me sentei na poltrona outra vez e cruzei as pernas.
- Jeffrey Scarffo. - Citei o nome. - Desembucha, mãe, o que veio fazer aqui de verdade? - Me sentei na cama com as pernas para fora e olhei para ela.
Isabelle: - Nos conhecemos no colegial idai? Soube que ele estava morrendo e pensei em dar um tchau, mas mudei de ideia no caminho pra cá e infelizmente já estava no avião. - Respondi de forma rápida. - Satisfeita?
- Porque ele disse que você estaria evitando ele? - Franzi o rosto.
Isabelle: - Já chega, por acaso eu fico me intrometendo na sua vida? Não. Eu vou embora agora, que bom que está bem. Mande lembranças ao Chris por mim. - Me levantei.
- É claro, não consegue nem passar uma tarde com a sua filha como uma mãe normal, eu juro que não entendo o motivo de tanto repúdio da sua filha. - Comentei de costas para ela que parou de andar e se virou, fiz o mesmo. - Me explica, Isabelle.
CZYTASZ
As Desavenças Entre O Amor e o Emprego //(Em Revisão)
RomansUma mulher solteira com um sonho de ir morar na badalada cidade de Nova York e, com mais problemas na vida do que o limite do cartão de crédito. Aos vinte e três anos aceitou uma proposta de emprego nas empresas Scarffos, Cede principal em Nova York...